quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cap I - O Loirinho do Shopping - Douglas Thomas


Lembro-me que o clima estava estranho, as vezes o sol estava radiante, repentinamente, ele se escondia atrás das nuvens, e a chuva caia, limpando os antigos telhados do centro. Minha vontade de assistir Harry Potter era insuportável, deste o ano 2000 acompanhando a seria, e eu não iria ao cinema assistir o novo filme?

_Calma Douglas, vai semana que vem garoto, o filme não vai sair do cartaz tão cedo assim – Dizia minha mãe tentando me acalmar, mas tudo era inútil, eu gritava e chorava, querendo ir para o cinema.

_Não mãe, eu sou fã do Harry Potter deste os 7 anos de idade, você acha que eu vou perder esse filme por causa da chuva? – Por mim eu já estaria lá no cinema, mas eu dependia dela para me levar no shopping, pois nossa casa ficava num condomínio meio distante do centro da cidade, aonde se localizava o shopping.

_Douglas você é mesmo insuportável quando se fala de Harry Potter, para um adolescente de 14 anos, você é uma criança, chorando por causa do Potter, uma ficção idiota.

_Não fala assim do Harry Potter, ele é a minha infância não entende isso – ela ficou em silencio por algum tempo, e eu fiquei parado na cozinha olhando para a cara dela.

_Vai se arrumar Douglas - imediatamente abriu um sorriso no rosto, o abracei e dei um beijo em sua bochecha, fui até o meu quarto correndo, peguei o telefone que tinha no meu quarto, e liguei para minha prima, que era mais do que uma prima para mim, era como uma irmã.

_Mah, vamos ao cinema assistir Harry Potter – Ela era um ano e um mês mais nova do que eu, eu amava Harry Potter assim como eu.

_Oi Tato – como a minha família me chamava assim que nasceu a Camila, uma prima que morava comigo ate seus 2 anos de idade. – Tudo bem também.

_Ai, desculpas Mah, é que eu to tão ansioso para esse filme.

_Ah, mas tenho que ver se a minha mãe vai deixar, ela já me levou sexta-feira, e sabe como a minha mãe é chata – realmente minha tia era muito protetora para não falar chata, quanto criança, tratava Mariana como se fosse um menino. Não a deixava deixar cabelo comprido, nem mesmo passar maquiagem ou pintar a unha com esmalte, algumas tias minha, disse que o desejo dela era ter um filho homem, mas nasceu Mariana por isso o tratava com desprezo, ela tinha um problema no útero que não conseguia engravidar, depois que nasceu a Mah, ela teve que opera para não ter mais filho, pois era correria um risco de morte se engravidasse.

_Ai Mah, por favor, tente ir – implorei

_Juro que eu vou fazer de tudo para eu poder it, alem do mais o Toco vai vim pra cá hoje, e eu não tem a fim de ficar ouvindo ele. – Toco era primo nosso, já casado, com dois filhos, ele tinha e até hoje tem a mentalidade de uma criança, ele me irrita, como irrita 80% da família, acho que só não irrita a tia Celeste, a tia mais falca e puxa saco de toda a família.

_Então você me liga, eu vou ligar para a Carol agora, chamar ela de novo. Beijos

-Ok Tato, daqui a pouco eu te ligo - desliguei o telefone e imediatamente liguei para Carol. Carol era a minha melhor amiga, a conhecia deste a pré- escola, ela era alta, morena de olhos verdes, meiga e simpática, pois ela tinha um problema que só eu sabia, a maldita anorexia.

O telefone chama 3 vezes até que ela atende.

_Oi Ca, é o Tato tudo bem? – até meus amigos me chamava de Tato.

_Oi Tato, tudo bem sim e você?

_Estou ótimo, viu, vamos assistir Harry Potter hoje? – Harry Potter era o melhor livro, o melhor filme para todos os meus amigos e conhecidos na época.

_Vamos sim, sua mãe vai levar?

_Vai sim, e vai buscar também.

_Ok então – diferente de Mariana, Carol tinha liberdade até de mais, mas sabia aproveitar muito bem ela, ela era tinha moderação até no dinheiro que gastava, diferente de mim.

_Passo ai daqui meia hora- Desliguei o telefone, fui tomar banho, e quand eu volto uma mensagem no meu celular, era da Mah

Tato, não sei como mais a minha mãe deixou eu ir ao cinema com você, já estou me arrumando, passa aqui beijos. Mah.

Vesti minha roupa rápida e desci até a sala, onde minha mãe já estava me esperando.

A casa da Carol e da Mariana, não ficava longe da minha, dava para ir de a pé, e era no mesmo condomínio, mas para que existe carro né? Eu era um riquinho chato e arrogante, quando não ia com a cara, não ia com a cara, o melhor da escola, onde passava, as pessoas olhavam, e eu me sentia.

Chegamos ao Shopping, assistimos ao filme, e fomos para frente do Shopping, aonde jovens se reuniam todos os fins de semanas, para conversar, fumar, beber, namorar, entre outros. Ficamos sentados ali, conversando e admirando as pessoas que passavam. Quando passou um loiro e um moreno, o loiro era baixo, porem um menino perfeito, olhos azuis, um corpo definido, uma camiseta cavada, que dava para ver a largura de seus braços, só fiquei imaginando a pegada que ele podia ter, um boné preto, e uma calça jeans rasgada, nos pés, um All Star verde, que combinava com a blusa, o moreno era mais alto, porem não deixava de ser bonito, era um pouco mais magro, mas um tanquinho, vestido uma camiseta branca, olhos verdes, calça jeans, com umas manchas de detalhes, e um all star preto, cabelo arrepiadinho.

Eles passaram, parecia que estava em câmera lenta, eu o olhei bem, segui eles com meus olhos, e não pude deixar de reparar a bundas delas, e que bunda.

Fomos embora, pois não conseguia para de pensar naquele loirinho, que lindo ele era. Chego em casa e imediatamente vou para o banheiro. Tranco a porta do meu quarto e do banheiro, nú de baixo do chuveiro, passava a mão pelo o meu corpo, imaginando o loirinho me beijando e me pegando. Era inevitável não ficar exitado com aqueles pensamentos. Meu pau, que achava que já era grande para a minha idade, 14,5 cm, ficou duro igual uma pedra, começo a pressionar ele contra a parece e o meu corpo, o frio da parede me deixava mais loco, depois de alguns momentos com aquela sensação, bate uma punheta, e gosei rapidamente .

Cap II

Semanas depois, eu já tinha construído um amor platônico, não conseguia parar de pensar naquele loirinho, minhas masturbações eram só pensando nele, imaginando como seria ir para a cama com ele. Meses depois, ia ao Shopping todos os fins de semanas, para ver se ele estaria lá novamente, mas ele nunca mais apareceu. Um ano depois, tinha perdido qualquer esperança que ainda existi-se em mim, de reencontrar ele, e foi ai que o meu amor platônico acabou, era raro eu pensa nele, e ainda mais na cama com ele.

Dois anos se passa, decidi então cair de cabeça em outro relacionamento, tinha conhecido uma pessoa, e acreditava cegamente. O nome dele era Guilherme, morava do outro lado da cidade, um lado mais pobre, para mim que pobreza era um problema, se torno uma solução. Meu amigo tinha conhecido ele numa sala de bate papo, e se encontrado com ele, acreditavam que ia rolar alguma coisa entre eles, mas não rolou nem se quer um beijo entre eles. Henrique tinha arrumado outro cara, era o Leandro, eu tinha certa inveja branca dele, não pela aparência do Leandro, pois ele não fazia o meu tipo, ele era moreno, cabelos crespos e arrepiados, parecia um porco espinho. Mas digo, os dois era perfeitos, um se completava com o outro, se tornava um casal lindo. Ficava pensando, porque isso não acontecia comigo?

Guilherme era alto, tinha a minha idade, 16 anos, cabelos castanhos claros, olhos verdes, e branquinho, era um pouco magrelo, mas nada que uma academia não ajuda-se a se desenvolver uns muks. Sua boca era carnuda e rosada, como se me tive passado baton, mas eu tirei a prova que ele não passava baton, pois beijei a boca dele mais do que não sei o que.

Ele tinha me conhecido pelo o Orkut, á marcamos um encontro e fomos ao Shopping se conhecer, pegamos um cinema, só eu e ele, no meio da sessão ele me chama para ir ao banheiro, e eu fui, o banheiro da nossa sessão estava vazio, pois as pessoas estavam mais interessadas no filme, ele pede pra mim entrar numa cabine do banheiro, eu entrei e ele entra em seguida, trancando a porta, me empurra na parede do lado, segura meus braços e contra a parece, e rouba um beijo meu, lógico que eu estava gostando de tudo aquilo, e não fazia esforço para isso acabar, logo depois, ele larga o meu braço, e eu entrelaço meus braços em seu pescoço, enquanto sua língua explorava cada parte da minha boca. Suas mãos estavam em minha cintura, e foi descendo, até a minha bunda, colocou a mão no bolso da minha calça jeans escura, e puxou, fazendo com que meu corpo fica-se colado ao dele.

Aquele beijo estava mágico, eu gostava dele, mas nunca imaginei que ele iria ficar comigo. Ele era muito bonito para mim. Eu ficava sem reação, enquanto suas mãos iam subindo, e por de baixo da camiseta Le, começa a passa a mão pelo o meu corpo, ele pra de me beija por um momento, vai passando a língua no meu pescoço ate chegar em meu ouvido, e sussurra.

_Você é uma delicia garoto, o melhor que eu já fiquei, quer um presente? – Na inocência, disso que sim sussurrando em seu ouvido. Ele me beija novamente e desce, abrindo a minha calça, tirando o meu pau para fora, e caindo de boca.

Não posso nega que fiquei com um pouco de medo, pois era a primeira vez que eu beijei uma pessoa do mesmo sexo que eu, e ele já caiu de boca nome pau, era meio incomum, mas deixei ele, pois eu estava me divertindo com tudo aquilo, e deixei ele me dar tesão.

Sua boca era milagrosa, me fez sentir uma sensação que nunca tinha sentido antes. Ela ia e voltava do meu pau, e eu gemia baixo, ele passava a língua na cabeça, que me levava a loucura, momentos depois, sou uma gosada sem avisa na boca dele, trás jatos de porra invade a boca dele, ouvi ele dizendo “ que delicia”, ele se levanta e me da um beijo com a boca cheio de porra minha, foi ai que pude sentir o gosto de uma porra, e melhor, a minha porra.

Cap III

Depois de alguns meses ficando com o Guilherme, tinha esquecido o loirinho do shopping, nunca mais tinha visto ele e nem o seu amigo. Estava amando o Guilherme, Carol e Mah, sempre me apoiaram , eu não era assumido, então sempre tive que ter cautela quando ia encontrar Guilherme escondido . Trançávamos toda semana, eu ia a casa dele, e ele na minha. Era bom, mas só estávamos ficando.

Fazia 6 meses que eu estava com o Guilherme, e começaram a anuncia sobre um festival de bandas que ia ter na cidade. Ia ter show do NXZero, Capital Inicial, e Detonaltas. NXZero ainda não era famoso, e também eu nunca gostei, mas o Guilherme amava. Capital Inicial sempre foi o meu vicio.

Então, como sempre amei capital Inicial, tratei logo de chamar o Guilherme para ir comigo no show.

_Ah Tato, eu adoraria ir, mas não posso – Ele demonstrou que estava magoado por falar um não para mim.

_Por que Gui? – perguntei

_Sabe que eu não sou como você, você tem tudo, na hora que quer, e eu não, meus pais ralam para me satisfazer, sei que as coisas não estão boas em casa, se eu pedi-se para o meu pai dinheiro, ele não iria falar um não para mim, porem iria deixar de compra alguma dele. – Quando disse isso, ele abaixo a cabeça, alguns instante de silencio, e ele proseguiu. – Acho que não sou um pretendente para você.

_Ei – logo fui dizendo e pegando o rosto dele e levantando para mim, eu estava sentado numa muretinha e ele de pé em meu lado, então estava um pouco mais alto que ele, mas não muito – Você é o melhor para mim Guilherme, com você eu aprendi coisas que nunca aprenderia sozinho. Você me ensino a viver.

Ele olhava para mim, e eu olhava profundamente em seus olhos, me perdia naquele oceano de águas verdes que ele tinha.

_E se o problema é o dinheiro, não se preocupe, eu pago – realmente dinheiro não era problema para mim.

_Não, não não, - disse ele rapidamente- eu sei que você tem muito dinheiro, mas eu não quero que você me sustente.

_Guilherme, para de ser orgulhoso, não sou te sustentar, só vou dar um presente para você, e eu não aceito um não como resposta.

Ele pensou um pouco, e o silencio mais uma vez dominava. Em seguida, ele fez um sim com a cabeça e deu um lindo sorriso. Eu o retribui com um sorriso, desci da muretinha e o beijei ali mesmo. Aquele beijo foi quente, com um pouco de arrepio que o medo causava entre nos.

_Você é louco? Podem nos ver aqui – disse ele interrompendo o beijo e segurando em meus ombros.

_Sim, eu sou loco, sou loco por você- dando-lhe mais um beijo.

A minha ansiedade de ver um Show do Capital era inevitável, iria ser o meu primeiro show do Capital, e ainda melhor, com o menino que eu estava amando .

O dia do Show chega, Carol e Mah, foram juntos, mas não ficou andando conosco. Elas falavam que não queria segurar vela.

No show do NXZero, Guilherme se divertiu pra caramba, não tinha uma musica que ele não sabia a famosa razoes e emoções. Acabou o show do NX e em seguida foi detonaltas, o show dele foi muito bom, mas eu o Gui só sabíamos algumas musicas. Até que chegou o show mais esperado do dia, pelo menos o meu era o mais esperado.

Eles fecharam o festival, então tinha aqueles efeitos, aqueles jogos de luzes, e o fogo saia do lado do palco.

A primeira musica foi Algum dia, e depois aquele amor. Depois o Dinho disse que iria tocar uma musica mais calça. E começou a tocar sou o passageiro acústico. Guilherme sabia que a minha musica favorita, ele me pegou pelos os ombros, e disse olhando em meus olhos.

_Eu te amo Douglas – Eu dei um sorriso, mas a sua expressão estava seria, ele olhava no fundo de meus olhos .

_Eu também te amo Guilherme – eu disse com um sorriso.

_Eu estou falando serio, eu te amo – disse ele mais uma vez

_Então prova – eu me senti egoísta pedindo isso. Mas não me arrependi no momento.

Ele tira do bolso uma caixinha, e pede para eu abrir, meu coração estava a mil, quando eu abri, era duas alianças. Eu olhei para ele e ele disse.

_Quer namorar comigo Douglas? - Eu dei um sorriso de felicidade. Fechei a caixinha e deu um belo beijo nele, o melhor beijo de tive enquanto estava com ele. Em seguida, ele pegou a caixinha em mim, e colocou a aliança em meu dedo. A aliança era prata, mas sabia que não era prata de verdade. Pois sabia muito bem que Guilherme nunca teria condições de comprar uma aliança de pura prata pra mim.

Eu peguei a outra aliança e coloquei no dedo dele. E ali passamos a noite, nos beijando, sem medo, todos nos olhavam com um olhar estranho, mas eu não ligava, não mesmo.

Algumas semanas se passam minha relação com o Guilherme estava ótima. Encontrávamo-nos todos os dias, saiamos juntos todos os finais de semana. Para mim família, Guilherme era o meu melhor amigo, e a melhor companhia de todas, ele era simpático com todos diferentes de mim que era arrogante sempre, comunicativo, diferente de mim que era quieto e ignorante. Ele era o inverso meu, era estranho nós nos darmos tão bem, nunca tínhamos brigado ou discutido.

Era um dia de sol radiante, calor estava insuportável, eu o Guilherme estávamos curtindo uma piscina em casa, mas sem se beija, pois minha mãe não sabia que eu era Bissexual.

_Douglas, eu vou no Shopping compra algumas coisinhas, e depois vou para o salão, você quer que eu trago alguma coisa para você? – disse a minha mãe se aproximando na margem da piscina.

_Ah mãe, acho que nada.

_Pois bem, A Joana esta preparando seu café da tarde, e você Guilherme, quer alguma coisa do Shopping? – Joana era a nossa empregada deste que minha mãe era criança, ela não era uma simples empregada, ela era como uma governanta da casa, pois única coisa que ela fazia era arrumar a mesa e trazes alguma coisa quando pedíamos. Alem de ser empregada, Joana também era nossa conselheira, mais da minha mãe, que sempre que brigava com o meu pai, ia chorar nos braços de Joana. Minha mãe sempre dizia que Joana que era a mãe dela, pois minha vó, sempre com a vida corrida, e não tinha tempo para dar carinho para minha mãe e meus tios. Mamãe adorava o Guilherme, em pouco tempo, ele tinha conhecido um lado da minha mãe que demorei 10anos para conhecer, conseguiu conquistar minha mãe rapidamente. Para ela, era como se fosse um segundo filho, mesmo sem saber quem era seus pais.

Passamos a tarde na piscina, Guilherme ia dormir em casa esse final de semana. A tarde passa, a já era noite quando o meu pai chegou. Ele era dono de uma transportadora, e diretor comercial de uma outra empresas, não sabia como ele tinha cabeça para aturar aqueles dois trabalhos estressante, mas se ele gostava, quem era eu para falar que sim ou que não.

Eu estava no meu quarto com o Guilherme assistindo um filme pelo o cine Sky. Quando a minha mãe me chama da sala.

Eu dou selinho no Guilherme e peço pra ele me esperara no meu quarto que já eu voltava, ele concordou e me deu mais um selinho.

Então como minha mim me chamou, fui ver o que aquela loca por compras queria. Chegando à sala, vejo o meu pai com sorriso estampado no rosto, e minha mãe com três papeis nas mãos, com um sorriso de orelha a orelha. Sem entender o que estava acontecendo naquela sala. Pergunto para minha mãe da escada, o que era queria.

_Olha filho, sabe o que são isso? – pergunta minha mãe.

_Er... Não – responde, indo em direção a ela.

_São três passagens para a Espanha filho, - disse o meu pai.

_Três pai? – perguntei, não era possível, cadê a quarta passagem?

_Sim filho três – ele me respondeu com uma cara de duvida, talvez estivesse se perguntando por que eu estava agindo daquele jeito.

_Três passagens pai? - perguntei novamente.

_Eu não estou encontrando problema de ser três passagens Douglas – disse a minha mãe.

_Mãe e o Guilherme? – perguntei.

_Horas filho, o Guilherme fica, acho que ele não vai poder fazer essa viagem conosco – disse ela. Guilherme já tinha ido a varias viagem com nos, tudo bem, nem uma para o exterior, mas praias capitais, e qual era o problema do Guilherme ir à Espanha com agente?

_Tudo bem – disse eu, abaixei a cabeça, subi a escada, fiquei imaginando como iria contar para o Gui, que ele ficar sem ir para a Espanha comigo, e por que eles não queriam que o Guilherme fosse, eles adorava o Guilherme, e meu pai era rico, podia paga muito bem uma passagem para o Guilherme.

Enquanto subia a escada meu pai me chamava, mas eu o ignorava, quando a ouvi a minha mãe dizendo.

_Deixa ele quieto, ele vai entender, isso passa. – Sentei do lado da porta do meu quarto, com os olhos cheios das lagrimas, eu tinha construído uma dependência pelo o Guilherme. Tomei coragem, e ainda com os olhos cheio de lagrimas entrei no quarto. Quando entrei e fechei a porta, Guilherme imediatamente veio me abraçar, ele tinha percebido que eu não estava bem, talvez nos tivesse um tipo de ligação.

_O que aconteceu Douglas? – perguntou ele sussurrando em meu ouvido em meu ouvido. Eu o abraçava forte, e não pude me conter, e comecei a chorar.

Sem endente nada, Guilherme me abraçava e passava a mão em minha cabeça, tentando me acalmar. Ele me puxou até a cama, e se sentou, me puxando para senta do lado dele, para eu tentar o que tinha acontecido.

Ele olhou fundo em meus olhos, e segurou a minha mão com força.

_O que aconteceu Do? – era a primeira vez que ele me chamava de Do.

_Guilherme, eu te amo – disse eu, não conseguindo muito conter as lagrimas.

_E eu tenho certeza disse Douglas. Mas o que aconteceu, seu pai e sua mãe descobriu algo de nos dois? – eu balancei a cabeça de forma de negação. – Então por que chora?

_Eu vou ter que ir para a Espanha, mas tem um problema, você não vai poder ir conosco – quando eu disse que nos íamos para Espanha, deu para perceber que o Guilherme ficou meio assustando. – Não pense que eu vou morar lá Gui. – Expliquei, fazendo com que ele fique mais aliviado.

_Horas meu lindo, isso não é motivo para você chorar, muito pelo contrario, vai ser bom para você, se distrair um pouco, ano q vem já tem vestibular e faculdade, e daí você querer viajar e não vai poder.

_Eu te amo Guilherme – repeti, ele deu um sorriso, um sorriso da perdição, enxugou minhas lagrimas com sua mãe direita, e a escorregou ate a minha nuca, puxando a, fazendo meus lábios encostarem-se aos seus, bem lento. Sorri, e nos beijamos intensamente. Deitei em seus braços, encontrando a cabeça em seu peitoral. E continuamos a assistir ao filme. O filme acaba e já era madrugada, eu percebi que tinha adormecido em cima do peito do Guilherme, e ele estava assistindo SuperNatural, uma seria que ele era apaixonado . Ao perceber que eu tinha acordado, ele começou a cantar uma musica do Capital Inicial, meio que trocando a letra para o masculino.

“Ele dormiu, no calor dos meus braços...” Eu me levanto, dou uma despreguiçada com um sorriso, me aproximo dele, dando lhe um beijo. E continuo a musica.

“E eu acordei sem saber, se era um sonho” – ele me puxa, e me derruba em cima da cama, e indo para cima de mim. Dando um selinho, e continuava a musica.

“Algum tempo atrás, tentei de dizer...” e eu continuei “ Que eu nunca cair na suas, armadinhas de amor” – ele deu uma risada e me beijou. Era impressionante como ele fazia aquele momento mágico. Ele não continuou a musica, de mancinho, sem eu perceber, ele foi erguendo meus braços, e o prendendo no colchão. E ele levando ele a serio, olhando em sua boca e seus olhos. Quando ele pergunta para mim.

_Garoto chorão, merece o que? – eu não entendi nada aquele momento, e respondi

_Não sei – quando ele grita.

_COSQUINHA – Só deu tempo para eu gritar um Não, mas já era tarde, ele estava passando o rosto em mimas aquicilas e meu pescoço, e eu dando uma risada e gritando para ele parar.

Depois de alguns momentos dele me assediando com aquelas cosquinhas, ele me solta e eu começo a dar uns socos no braço dele e dando risada, junto com ele.

_Eu disse para você parar – em seguida dou um beijo nele, e me levanto, disse que ia tomar um banho de banheira.

_ e você nem vai me convida? – Pergunta ele. E eu balancei a cabeça, entrando de costas para o banheiro.

Ele virou de costas para mim, e eu liguei a banheira para encher de água quente, tirei a minha roupa e fiquei só de cueca. Ele ainda continuava de costas para mim, então eu sai correndo, em direção a ele e pulei em seu pescoço. Beijando aquela pele branca de seu pescoço. Guilherme se virou, e me beijava me empurrando, e eu comecei a tirar a sua camiseta, ele tirou e continuou me beijando, o jogou em algum lugar do meu quarto, e fomos para o banheiro sem para de se beija. Tirou a sua roupa e a minha cueca, me colocou dentro da banheira e subiu em cima de mim, deixando o seu corpo colado no meu.

Não demorou muito para o meu penis ficar ereto e o dele também. Ele começou a chupa o meu pescoço, e foi descendo lambendo todo o meu corpo.

Encontrando o meu pau que já estava duro, ele caio de boda, e chupava sem parar. A fusão que a água fazia junto com a sua boca, era uma sensação única. Ela passava a língua quente na cabeça do meu pau, e a água quente o ajudava. Ele subiu e me beijo. Eu me ajoelhei na banheira e ele também, beijávamos, eu acariciava a sua bunda, e ele me masturbava junto com o seu penes. Nossas línguas se interligavam. Realmente foi uma sensação única.

Depois de um beijo já se beijando, meu pau estava até doendo, de tão duro que estava, ele latejava, foi quando Guilherme pediu bem baixinho no meu ouvido, pra mim come ele. Não pude negar, eu tinha comido ele algumas vezes, mas transa com ele numa banheira, era um fetiche grande, sempre tive essa vontade. Quando Guilherme não estava por perto e eu estava com excitação, assistia filmes pornôs, e aquelas fantasias me deixavam louco. E uma delas estava se realizando no exato momento.

Eu concordei em fude ele, ele sempre queria ser ativo, mas eu estava criando coragem de pedir para eu ser o passivo pelos meus uma vez. O pau dele era grande, branco,e grosso, suas veias ressaltavam quando estava duro, nada de pelo, era bem lisinho. Eu já tinha caido de boca algumas vezes, nele, realmente foi uma delicia para mim, mas nada especial para ele.

Virei ele de quatro na banheira, e abri bem aquela bunda, que por sinal era grande, e comecei a passar a língua nela para deixa ela bem molhadinha. Nojo? Não existia nojo entre eu e ele, tudo era motivo para festa e sexo.

Aqueles gemidos, me deixava mais exitado, quando eu coloquei bem devagarzinho, fui colocando a cabeça do meu pau naquele cuzinho que ainda era apertado. Ele gemia alto, mas nada que meus pais ouvissem, pois meu quarto ficava no segundo andar e o dele ficava no térreo. Eu gemia, e ele pedia pra mim colocar mais meu pau nele.

_Que gostoso, enfia mais - ele dizia, e assim como ele pedia, eu obedecia.

Ele gemia, e eu comecei a fazer um movimento trás para frente, mas nada muito rápido queria curti aquele fetiche.

_Para de ser froxo, mete com tudo nesse rabo – Quando ele disse isso, não sei o que passou na minha cabeça, minha vontade era de dar uns socos nele, me chamar de froxo na cara dura? Mas não iria fazer isso, e como ele pediu, tirei o meu pau do seu buraquinho, e coloquei com tudo de volta, repeti isso umas três vezes em seguida, e depois, começaram a mete nele forte e rápido. Minto se fala que não curti aquela transa. Depois de algum momento comendo ele . Ele disse pra mim gosa dentro dele, e como aqueles pedidos eram uma ordem, esporrei com tudo naquele cuzinho, permaneci dentro dele por mais alguns instantes, e quando tirei, o liquido branco escorreu pelo seu cuzinho.

Ele se virou para mim e me beijo, quando deu olhei para agua, uma gosma branda estava flutuando. Ele tinha gosado, sem bater. Que Delicia!

Deu risada, e ele disse.

_Nossa amor, você me aço todinhos. – nós nos beijamos novamente, tirei aquela água da banheira e tomamos um banho no chuveiro normal.

Cap IV

Uma semana se passa, eu tava curtindo cada vez mais o Guilherme. Era bom que saber que cada dia que passava eu o amava mais, mas era ruim pensar que cada dia que passava, era mais perto do dia na viagem. Véspera de da viagem, passei o dia com o Guilherme n Shopping, pegamos cinema, conversamos, comemos, e nos beijamos muito, já era noite e minha mãe já tinha me ligado dizendo que ia vim me buscar. Pois era naquele exato momento que eu tinha que me despedir do Guilherme, iria passar um mês na Espanha, não iria ser fácil, eu ficar um mês longe dele, longe de seu corpo, longe da sua boca, e do seu beijo.

Ele pegou a minha mãe e perguntou se a minha mãe já estava vindo, quando desliguei o telefone. Eu balancei com a cabeça num sinal de concordância.

Ele ficou de frente comigo, olhando em meus olhos, e disse.

_Jura que você não vai me trair com algum espanhol?

_Gui, pare de ser besta lógico que não, eu te amo, e nunca faria isso. – ele da um sorriso da perdição, então eu perguntei – E você? Jura que não vai me trair com nem um viadinho daqui do Brasil?

_ Só se ele for mais lindo do que você – eu fiquei meio assustado, mas depois ele deu uma risada e continuei – Mas eu sei que isso é impossível, eu sei que é impossível existir uma pessoa mais linda do que você.

Eu dou risada, junto com um tapa em seu ombro, ele me puxa e me beija, não recuso o seu beijo, tudo bem que a minha mãe em qualquer hora podia aparecer ali, mas eu não tinha medo quando estava com ele.

Depois de alguns minutos, e nos já estávamos agindo como dois amigos normais.

Minha mãe chega, leva o Guilherme para sua casa, ele se despediu de mim novamente, mas agora com um abraço forte. No momento tive vontade de chorar, só de imaginar que iria ver ele daqui um mês. Maldita viagem, maldita empresa, maldita família, maldito tudo.

Voltamos para a casa, e minhas malas já estavam arrumadas. Marcos, era o nosso motorista. Ele era um cara de 25 anos na época, gostava de malhar, era fronte, e sempre que estava fora do uniforme de motorista, usava camisetas cavadas e apertadas. Não nego que já sonhei transando com o Marcelo, e bati uma bela punheta pensando nele. Era branco, mas com os cabelos negros e os olhos verdes. Alto, com uma voz que parecia um trovão. Seu olhar era de sedutor. Ele me encarava sempre que Guilherme ia em casa, mas eu o ignorava.

Como Joana e outros empregados, Marcelo também dormia em casa, pois sua família era do interior de Minas gerais, ele era muito amigo de meu pai. Meu pai era um homem culto, que amava o sei dinheiro, mas não economizava, uma coisa que ele odiava era miséria. Ele pagava a faculdade de Educação Física para o Marcelo, porem Marcelo teria que trabalhar com a gente como motorista. Marcelo era um filho para o meu pai, dava até o carro e dinheiro para ele ir às baladas.

Lembro de uma vez que entrei no quarto do Marcelo, e encontrei alguns DVDs pornôs. Hetero e Gay, aquilo me deixou exitado, mas sai de seu quarto imediatamente, pois isso era privacidade dele, até hoje ele não sabe que eu sei dele, mas algum dia me der à loca, eu fico com ele de boa, no exato momento, acho que não fico com mais ninguém. Ou talvez nunca mais.

Fui para a Espanha, fiquei um hotel em Madrid, que eu não me lembro o nome. Se eu falar que não gostei da viagem, estará mentindo, pois Madrid é realmente linda, mas poderia ser perfeito se Guilherme estive-se junto comigo. Eu estava numa ilusão com Guilherme, que até uma favela era lindo para mim, se eu tive-se com ele. Nas duas primeiras semanas, passaram rápido para mim, pois aquilo tudo era novidade. Depois cada minuto para mim demorava uma hora, e eu ficava imaginando o que Guilherme estaria fazendo naquele exato momento. Eu entrava no MSN, e ele sempre OFF, mandava e-mails, recados, depoimentos para ele no Orkut, e ele nunca me respondia.

Assim como meu pai falou, e em um mês eu sai daquele tédio, cheguei em casa e a primeira coisa que eu fui fazer, foi ligar para Guilherme, mas ele não atendia as chamadas, quando não desligava na minha cara.

Não entendia o que eu tinha feito para o Guilherme? Eu não tinha ficado com nem um espanhol, mas mesmo se tive-se ficado, ele nunca saberia. Existe uma longa distancia entre Brasil e Espanha, de Indaituba a Madrid.

Uma semana se passa, tentando ligar para o Guilherme a cada 10 minutos, e nada de ele me atender e desligar o telefone, já tinha ficado preocupado com ele. E me perguntava, o que estava acontecendo.

Eu já tinha desistido de falar com o Guilherme, quando uma noite eu no MSN, e ele entra, imediatamente fui fala com ele, mas como se nada tive-se acontecido.

_Oi meu amor, estava morrendo de saudades sua.

_Oi lindo, estou bem e você, esta na Espanha ainda? – ele perguntou

_Não, eu voltei a uma semana, e tentei fala com você essa semana e você me ignorava – depois de alguns minutos ele me responde.

_Eu tava essa semana e meu cel, eu dei para mim mãe. – Não sei como, mas sabia que alguma coisa tinha acontecido, uma coisa que ele não me queria conta. Eu tinha quase certeza que ele estava mentindo.

_Ah tudo bem então, - disse, vi que ele não tava muito afim de conversar, então deixei ele quieto por alguns momentos, até que não agüentei mais e perguntei:

_Por que está tão quieto? – ele demorou um tempo, mas me respondeu.

_Douglas, eu preciso conversar com você. Bem nem sei como disser isso para você, mas, essa sexta-feira eu fui ao sukão. - Sukão era uma lanchonete para o publico GLS, ele freqüentava um pouco aquele lugar, antes de começar a namorar comigo, eu nunca fui naquele lugar. Mas ele dizia que era bom lá, que era legal. Depois que ele começu a namorar comigo, começamos a freqüentar festas, baladas, jantares, do meu nível, da minha classe social. Pois até em tão, eu tinha certa “alergia” de pobre. Você agora deve esta pensando, que menino arrogante, metido e tudo mais. E eu lhe respondo com a mais absoluta certeza. Sim eu ERA um menino, arrogante, metido, e tudo que vocês estão pensando nesse momento.

_E o que tem isso Guilherme? – perguntei, eu confiava nele, dava a minha vida por ele.

_Olha Do, eu te amo e sempre vu te ama, mas um mês sem beija... – nessa hora, eu sabia que ele tinha feito algo, algo que poderia separar nos dois, meu coração começou a bater mais forte. – tinha muito gatinho me dando mole lá, e eu não resisti, e fiquei com um.

Foi nesse exato momento, que lagrimas rolaram pelo o meu rosto sem para. Sabe como que é você sentir caindo, mas o chão nunca chega,parecendo que aquilo vai durar pra sempre? Pois bem, foi assim que eu me senti nesse momento, totalmente sem chão. Ele começou a tentar se explicar, porem euo ignorava completamente. O menino que eu pensava que era um homem, virou uma criança covarde. Para voc~e que esta lendo nesse extao momento esse conto, nunca termine um relacionamento pelo o MSN, isso é o ato mais criança, mais cobarde que existe na vida.

Daquela conversa, só me lembro que ele pediu mais uma chance e eu disse não para ele, e ele falou que um M~s sem beija é muito tempo, e ele estava necessitado, então respondi : “ não preciso dessas explicaçoes inulteis, você me traio, e isso é a prova que você nunca me amou, não vou mais discuti com você”.

Por fora eu estava forte, mas por dentro, completamente destruido.

Cap V

Duas semanas se passa, duas semanas sem o Guilherme, duas semanas de choro, e quase dois meses sem senti gosto de um beijo. Depois que o Guilherme falou que inha me traído, não corri mais atrás dele, mesmo que no fundo, er passar uma borracha por todo o passado, e dar mais uma chance para ele.

Ele mandara recado, depoimento, emails, para mim, mas agora era a minha vez de ignorar ele. Porem, eu tinha recaída, e sentia falta dele.

_Cadê o seu orgulho Douglas Thomas? – Perguntava a mah. Tudo bem que Douglas Thomas é um nome muito ridículo para o seculo XXI, mas era o meu nome, e eu tinha que me conforma com isso. Quando perguntavam o meu nome, ou era só Thomas ou só Douglas, Nada de Douglas Thomas.

Eu fiquei ali, de cabeça abaixada, pensando no show do Capital inicial.

_Cadê aquele menino top? Cadê aquele menino da elite, que tinha alergia de pobre, que freqüentava as baladas mais caras da cidade, e quem até hoje tem tudo que quer? – perguntava a Carol. E eu continuava quieto. – Se ele fez isso com você, é por que ele não te merece, e olha como ele esta hoje, correndo atrás de você de novo, sabe pra que? Pra te usa. Você é rico, e ele é pobre, entendeu agora?

Foi nessa hora que eu comecei a cair na realidade. Não existia amor entre um pobre e um rico, mas doía em saber que eu tinha sido como um cartão de credito para ele. Eu o fiz tomar um banho de banheira, coisa que ele nunca tinha tomado. O fiz para viajar vários lugar no Brasil, sem ele pagar nada. Presentes caros, enquanto eu não recebia nada em troca. Mas vamos pular essa parte dos presentes, ele não pedia, e eu não o dava para receber algo em troca.

Foi nessa hora que eu ergui a minha cabeça e tomei um objetivo de vida. Eu era superior a ele, e não iria me humilhar a El, quando o reencontra-se ele ia ser o menino que ele perdeu, e um sorriso em meu rosto de orelha a orelha.

Foi um domingo, que eu tava animado para sair para ir ao cinema, assistir qualquer filme que me distraí um pouco, de preferência, alguma comedia, que não se retratava de amor. Como todo mundo em pânico ou algo do tipo. Infelizmente Todo mundo em pânico 4 tinha saído de cartaz as meses.

O clima não estava muito bom para sair, o tempo estava nublado, mas eu não sou feito de açúcar e sai mesmo assim.

Eu, Mah, Carol e a Camila, uma prima minha de apenas 12 anos, com uma cabeça de 20, ela tinha um objetivo de vida, e tinha acabado de voltar do Japão. Não era alta, mais em compensação, era muito fotogênica, seus olhos puxados, se misturavam com um olhar misterioso e sedutor. Seu corpo era perfeito, fazendo muita menina mais velha ter uma inveja, era magra, e tinha peito e bunda grandes. Ela sabia de mim deste o inicio, e não tinha medo de contar as coisas pra ela. Fomos criados juntos, deste quando ela nasceu até seus 7 anos de idade. Depois disso, seus pais o levaram para o Japão, com o intuito de ela estudar, e aprender uma língua diferente, como minha avó é japonesa, os netos eram obrigados, ou lutar, ou estudar a língua e a cultura. Porem eu era a “ovelha negra da família”, não lutava e muito menos estudava a cultura. Eles queriam que os netos tocassem os negócios da família, mas eu batia o pé e dizia que iria fazer medicina.

Antes de irmos para o Shopping, demos uma passava na Pepsi, um dos bares mais freqüentados da cidade. De domingo a tarde, sempre tinha alguma coisa lá, mas nesse dia não tinha absolutamente nada. Não era um bar comum, pois um bar comum você pode entrar de graça. O Pepsi não era obrigado a pagar para você entrar. Era mais do que um bar, pois de sábado a noite, sempre tinha Djs lá. Um bar para mim, e um clube da noite para outros.

Bebemos um refrigerante. E saímos, e fomos para o Shopping. Assisti ao filme que não me lembro qual era. E vamos até a ala de refeição, comemos um Mc, e tomamos um sorvete. Quando meu sorvete estava quase no final, olho para trás e levo um susto. Não acreditava o que eu estava vendo. Era o Guilherme com outro moleque que eu nunca tinha visto na frente se beijando. Comecei a tremes de raiva, amassei o copo do Sunday nas mãos, mas não deixei escorrer nem uma lagrima dos meus olhos, pois ele não merecia as lagrimas que que eu derrubei por ele.

Carol tentou me segurar quando eu levantei no bando, mas já era tarde, eu já tinha me levantando, e estava indo em direção a ele. Eles não paravam de se beija, então peguei o meu célula, e tirei uma linda foto dos dois. Tick fez o a câmera do meu celular, e Guilherme, me viu já guardando o celular.

_Douglas, o que você esta fazendo aqui? – perguntou Guilherme com uma cara de assustado, percebi que seus mãos estavam tremendo. Eu estava normal, mas por dentro quente de raiva. Minha vontade era de da um cacete naqueles dois ali mesmo. Porem eu lembrei o que a Carol tinha falado para mim a uma semana atrás – “Você é TOP, Você é da elite” – deu um sorriso no canto na boca direito, e bati três palmas. As garotas chegaram atrás de mim, e elas estavam assustadas, achavam que eu não teria coragem de fazer o que eu estava fazendo. Eu também achava que não teria, mas agora não tinha como voltar para trás.

_Eu que lhe pergunto Guilherme, o que faz num Shopping como esse? Arrumo outro macho com dinheiro? – perguntei.

_Quem você pensa que é para falar assim de mim? – perguntou o moleque. Realmente Guilherme tinha muito mal gosto, eu sei que sou feio, mas aquele menino acho que fazia cursinho de feiúra, seu cabelo era crespo e enrolado, uma combinação perfeita NE?!, sua pele era morena clara, e magro, como um anoréxico. Seu rosto cheio de espinha e o dente da frente quebrado. Ele veio perguntando vindo em cima de mim. Mas continuei parado aonde estava.

_Horas, quem VOCÊ pensa que é para falar assim comigo? Se você não sabe eu sou o Ex desse menino que te beijo, e olha toma cuidado, ele vai te trai daqui um mês, por isso transe muito com ele.- Guilherme veio pra cima de mim com as mãos fechadas, mas Carol entrou na frente interferindo.

_Rela a mão nele que eu te bato – disse, ela era mais alta que o Guilherme, e fazia aula de defesa pessoal. Ele recuou.

_Obrigado Carol, mas deixa que com esse ai, eu me dou bem. - Carol sai da minha frente, e Guilherme engole seco, e eu fiquei parado o encarando.

_Vamos embora daqui Kelvin – disse Guilherme pegando o menino pelo os braços. O menino resistiu e veio pra cima de mim mais uma vez.

_Não antes de eu terminar isso – dando-lhe um tapa na minha cara. Nunca ninguém tinha batido em minha cara, e não iria deixar um estranho relar o dedo nesse rosto. Passei minha mão esquerda na minha face direita, fechei a minha mão, e sem prensar aonde ia acertar, imporei o meu braço com força, dando-lhe em cheio na sua cara.Ele era um pouco mais baixo que eu, porem mais velho, e mais frouxo. Quando acertei um soco em uma cara, já me preparei e pulei em cima dele, o derrubando. Comecei a rolar no chão com ele, dando soco, chutes, e puxões de cabelo. Rapidamente, um monte de gente veio em volta de nos dois, que não se largava, eu puxando seu cabelo, esfregando sua cara no rosto, enquanto ele dava murros e chutes em minha perna. Os seguranças vêem, e nos separa, mas eu queria continua aquela briga, tentando escapar, por um terço de segundo, eu consegui escapar, e fui correndo em direção a ele, mas uma pessoa me pegou pela cintura, e pegou no colo, eu dava soco nessa pessoa, eu não sabia quem era, só sei que era um homem.

Não existe vencedor e nem perdedor numa briga, mas só do fato de você esta tirando a sua raiva em uma pessoa, era bom. Para a minha primeira briga eu tinha-me saído bem, só com alguns arranhões, nada sangrando. O cara me coloca no banco, longe daquela multidão que já estava desaparecendo.

Eu tremia, não sei se começava a chorar de raiva ou dava risada.

_se acalmo – disse o cara, e eu concordei com a cabeça – Olha cara eu sei que é difícil ver o seu ex com outra pessoa, mas você é obrigado a superar isso.

Como ele sabia que o Guilherme era o meu EX? Eu olhei meio assustado para ele, e ele continuou.

_ Você deve estar se perguntando como eu sei que a briga foi por causa de ex – Nessa hora eu comecei tremer a mão, alem de tudo ele lia mente? Eu permaneci calado, e fiz um sinal de sim com a cabeça, ele deu um sorriso e continuou a falar. – Eu estava sentando do seu lado quando você começou a discussão.

Ele deu uma risada e eu retribuía uma risada também.

_Não é fácil ver isso cara, acho que você me entende.

_Sim eu te entendo garoto, mais você é muito novo para se prender numa pessoa. Olha eu vou-te conta uma coisa, a dois anos atrás, eu estava aqui no Shopping eu vi o meu Ex com outro, aquilo foi como uma dinamite no meu coração, mas eu fui superior a ele, e deixei ele pra lá, foi difícil eu esquecer ele,até mesmo, por que o atual dele hoje era o meu amigo, e na época era ele ainda. Faz dois anos que eles estão juntos, e um trai o outro, não sei quem mais ridículo, se é ele ou o Lucas.

_Lucas? – perguntei já curioso.

_Sim, o nome do meu amigo era Lucas, agora nem sei como ele esta, da ultima vez que o vi, foi numa balada GLS. Mas isso faz meses atrás. – um silencio domina nossa conversa. – Nossa como eu sou sem educação. Prazer meu nome é Pietro.

_Prazer é todo meu Pietro, o meu é Douglas.- estendi a mão, e ele me apertou a mão.

Pietro era um cara quase igual Marcelo, porem branquelo e um pouco mais forte.

_bem, eu sou lá com a minha turma, tem celular?

_Sim

_Posso te liga? – perguntou

_Sim, pode sim – passei o numero do meu celular para ele, Pietro voltou com a sua turma, e as meninas veio em minha direção.

_O que foi isso? – pergunta Carol, eu deu uma risada e permaneci sentado no bando, momento depois pergunto.

_O que? A briga com aquele viadinho?

_Lógico que não, to falando desse homem que você, que desperdício – dou uma gargalhada e as minhas também, enquanto Carol ficava olhando ele com seus colegas.

Sorri me levantei, e peguei Carol pelos os bravos, e sai, falei que iria ao banheiro. Abri a porta do banheiro, e trombei com um cara, que faz cair no chão. Imediatamente ele pede desculpas, e me ajuda a levantar, me levantei como o cara segurando o meu braço, quando olhei para cima, fiquei em choque, e vi que eu conhecia aquele cara. Não acredito que era o loirinho, que eu tinha visto no Shopping há dois anos. Ele estava mais bonito, cabeço um pouco comprido. Seus olhos verdes se realçavam, e dava parar notar que ele estava malhando. Como eu poderia ter tanta certeza? Eu nunca iria apagar a imagem dele na minha cabeça.

_Desculpa mais uma vez, ai cara eu sou realmente desajeitado, se machuco? – perguntou, ajudando-me a limpar a causa.

_Não, não cara, fica sossegado, não me machuquei. – disse eu

_Puts cara, desculpa mais uma vez. – Ele olhou para mim, no fundo dos meus olhos, e um silencio domina nos dois, eu me perdia no mar verde de seus olhos, e cara segundo que passava, eu tinha mais certeza que era ele o loirinho do Shoppind a dois anos atrás. – Qual é o seu nome?

_Ah... er. Meu nome é Thomas, Douglas Thomas, não dá risada dele não Ok?!, eu sei que ele é ridículo.

_Muito pelo contrario, achei muito lindo o seu nome. – eu abaixei a cabeça, meio que envergonhado, e ele pega o meu rosto e ergue – Assim como você!

Nessa hora eu gelei, eu estava sendo cantando por o menino que a dois anos atrás eu tive um amor platônico.

_Ai, Desculpa, cara, desculpa mais uma vez, eu não deveria ter falado isso – ele solta o meu rosto e sai andando, eu viro o meu corpo para trás rapidamente, e falo alto.

_Ei, espere! – ele olha para trás, e volta para perto de mim. – Será que pelo menos poço saber o seu nome? – eu tremia, mas não demonstrava nem um tipo de nervosismos.

_Sim, por que não? – depois de alguns segundos ele fala seu nome. – Meu nome é Lucas.

_Lucas, nome bonito – digo eu tentando puxar algum assunto, a dois anos atrás eu tive um amor platônico por ele, e não iria deixar ele escapar assim tão fácil.

_Eu não acho, ele é muito comum, e você o que faz da vida?

_Eu só estudo. E você?

_Eu só estudo também, estou terminando a minha faculdade.

_Ah legal, e que graduação faz? – Em assunto de faculdade e graduação, sempre tive uma dominação extraordinária. Não queria viver naquela casa o resto da minha vida, queria ter o meu emprego, a minha casa e meu carro, sem depender dos meus pais, pois sabia que eles sempre iriam querer algo em troca. Meus parentes sempre diziam que eu era mais evoluído mentalmente para os garotos da minha idade, e sem querer me gabar, eu concordava, via pelos meus primos, sempre queriam assistir desenho animado em vez de um filme, sempre livros de colori, em vez de um livro de literatura, sempre gostavam de educação física, em vez de outras matérias que iriam ajudar a passar no vestibular.

_Faço línguas, e pretendo ser comissário de bordo.

_Nossa legal, show de bola, mas acho que não seria uma ótima profissão para mim.

_Ah não e por quê?

_Primeiro que eu odeio humana, e segundo que meu negocio é biológicas – ele deu uma risada, e eu contribui com ela. Ele olha para trás e tinha um carinha, moreno, mais ou menos do meu tamanho, com os braços cruzados nos encarando.

_Bem cara eu tenho que ir. – disse ele

_Ah, não vamos nos encontrar mais? – perguntei, depois da minha primeira briga, eu tinha perdido completamente a vergonha na cara, e o medo de receber um não.

_Ah sim, lógico que vamos, passa o numero do seu celular – ele tirou seu celular do bolso, e eu falei o meu numero para ele. Era o segundo gatinho que eu tinha passado meu numero, iria esperar ansioso pelas ligações.

Ele vai até aquele carinha que dá um soco no braço do Lucas, eu ainda avistava Pietro, e Lucas e outro carinha passou perto dele, não pude deixar de notar que Pietro encarou eles, e quando virou de costas, mostrou o dedo do meio para eles. Talvez era o Lucas, o melhor amigo dele que traio a sua amizade, que ele tinha me falado.

_Vamos embora? Ou quer passar na Pepsi de novo ver se tem alguém legal por lá? – perguntou Mah saindo do banheiro feminino.

_Ah não sei, vamos embora- disse a Carol – o que você acha Tato?

Não estava prestando atenção no que elas estavam falando, só ficava olhando Pietro com seus amigos, e pensando no que tinha acabado de acontecer comigo. Até que Carol empurra o meu ombro e eu caio na real novamente, perguntando o que elas estavam falando.

_Vamos embora agora ou o que?

_Ah vamos embora, amanha eu tenho prova de química de manha. – menti, eu não ia ter prova nem uma, eu queria chegar a casa logo e contar para o Leonardo o que tinha acontecido no Shopping. Leo era um amigo virtual, era dois anos mais novo do que eu, e destes seus 11 anos, eu teclava com ele no MSN, eu gostava dele, pois ele gostava das mesmas coisas do que eu, e sabia conversar. Não era uma criança por causa da idade, era um homem pelo seu jeito de pensa. Ele era o único menino que sabia que eu curtia caras, pois ele também cúria, passávamos horas no MSN conversando sobre essas coisas, ambos contava detalhes de seus relacionamentos. Ele era um menino bonito, um gaucho alto, uns 10 cm mais alto do que eu, apesar da idade. Era branquinho de cabelos negros e olhos castanhos, às vezes fora do peso, mas não deixava de ser gostoso. Confesso que já tive sonhos tento relação com o Leo, porque ele não era de se joga fora, quando eu comecei a namorar com o Guilherme nos afastamos um pouco, porem não deixamos de ser amigos, ele me ligava e eu ligava para ele, como nos morávamos na mesma cidade.

Acordo tarde e não fui para a escola, tinha perdido completamente a hora, pois passei a madrugada inteira conversando com o Leo. Ele estava namorando e eu me perguntava por que eu estava só naquele instante. Um dos melhores sonhos, e dos meus piores pesadelos tinha acontecido àquela noite. Sonhei em estar beijando o Lucas, pois agora sabia o nome dele e não me referia a ele como “o loirinho do Shopping”.

Beijava intensamente aqueles lábios. Quando uma mão pega em meu ombro e me puxa, era Pietro e estava com uma arma apontada para o Lucas. Sem pensa, puxa o gatilho o revolver, gravando uma bala no peito do Lucas, fazendo ele no chão. Olho do lado, e lá estava Guilherme dando risada da minha desgraça.

Acordei em um berro, levantando com tudo na cama, depois de alguns segundos, percebi que só se passava de um sonho. Passo as mãos no meu roso e me jogo para trás, deitando na cama.

Durante a tarde nem uma ligação nem de Pietro, e nem de Lucas, porem eu não largava o meu celular, toda hora, o abria para ver se estava com alguma chamada perdida ou alguma mensagem na caixa postal, ou até mesmo mensagem de texto, mas nada. Passei a tarde inteira na ansiedade de receber uma ligação, mas já era fato, que esperava uma ligação mais do Lucas do que do Pietro.

A semana passa como um vento, durante a semana, não recebi nem uma ligação, só de colegas. Não parava de pensa em Lucas e em Pietro.

Sábado chega e eu vou dar uma volta no Shopping, não encontro nem Pietro e muito menos o Lucas, mas já estava acostumado não encontrar ninguém. Afinal, demorei dois anos para reencontrar Lucas.

Passo à tarde no Shopping com um amigo meu, nada de interessante aconteceu, ele só ficou sentado quase chorando, e falando das meninas, fazia dois dias que ele tinha dado um pé ma bunda da sua namorada, e depois tinha se arrependido. Quando era 8 horas da noite, eu já estava em casa, estava no banho, e meu celular em cima da pia do banheiro, ouvi ele tocar e vibrar, quando ainda estava lavando a minha cabeça. Imediatamente fui atender com a cabeça cheia de espuma ainda. Era Pietro.

_Oi gatinho-disse ele

_Oi Pietro – Não era a ligação dele exatamente que eu esperava, mas já estava no lucro em receber uma ligação dele. Pietro era bonito, e um sonho para vários caras e garotas.

_Tudo bem contigo?

_Bem sim e você? – perguntei, sentindo a espuma escorrer pela minha esta.

_Melhor agora, ouvindo essa voz doce que você tem – não me contive, e dei uma risada meio vergonhosa – O que você vai fazer hoje a noite? – perguntou

_Eu? Nada, vou ficar no MSN a noite inteira, procurando alguma coisa para fazer.

_E suas amigas? Não te chamaram para sair?

_Que nada, eles estão numa festa do pijama, da Laura. – Laura era uma menina chata e arrogante, não que não fosse, mas ela se superava, morava no mesmo condomínio que eu, não sabia como ainda, pois sua família estava falida, seu pai era sócio do meu pai, até que as dividas falou mais alto, e ele vendo sua parte da empresa para o meu pai. Hoje eu não sei mais no que ele trabalha, mas uma coisa eu garanto, ele passa a semana inteira fora de casa.

_Ah entendi, mas aew está a fim de sair? – pergunta Pietro.

_Eu até que estou, mas... Não tem ninguém pra eu sair. – Provocando pra ele me convida pra sair.

_Não seja por isso, quer sair comigo hoje? – e deu certo, eu iria sair com o menino que as pessoas babavam, meu coração bateu forte, porem eu queria sair com o Lucas. Mas deixei quieto, sair com Pietro já era um grande privilegio.

_Ah quero sim. – disse.

_Ah legal, passa o seu endereço, eu passo na sua casa te busca – deu pra notar sua voz de excitação, e comecei a perceber que a espuma do meu cabelo estava quase entrando em meus olhos, que logo iria começar a arder.

_Ah sabe onde fica o condomínio... – disse o nome do condômino. Não vou dizer qual é o condomínio aqui, por questão da minha segurança, pois moro lá até hoje.

_Ok me espera na portaria que é melhor – e eu concordei com um ahan. – Beijos gatão – ele disse em seguida e eu falei um simples Tchau e desliguei o meu celular.

Era notável que eu estava feliz em sair com o Pietro, meu sorriso era de orelha a orelha. Comecei a me arrumar, iria vestir a minha melhor roupa, melhor calça, melhor camiseta, melhor tênis, ia passar melhor creme, melhor perfume, melhor tudo. Já estava pronto, com uma calça jeans cheia de bolso, uma camiseta preta, com alguns detalhes brancos, e um All Star azul, do tom da calça. Tomei quase um banho de Kaike, meu perfume preferido. Estava indo até a portaria, quando meu celular a tocar com um numera oculto. Imediatamente atendi. Quando a pessoa do outro lado da linha disse um alo, meu coração bateu forte, era o Lucas. Sempre tive problemas com o Lucas, um namorado da minha amiga se chamava Lucas, e eu o odiava, meu primo chama Lucas e é insuportável, e um amigo da minha amiga Brenda, chamado Lucas também, era ima menina vivia fazendo intriga minha pra Brenda, mas eu não sei o que o Lucas, o loirinho do Shopping tinha, que eu me derretia quando ouvia a voz dele. Reconheci o Lucas pela a voz.

_Lucas? – perguntei já sabendo a resposta.

_Sim sou eu, como sabe que é eu? Ele perguntou acompanhando com um riso.

_Eu sinto o cheiro pela a voz – ambos demos risada.

_Legal – Ele deu mais um riso. Minha casa fica a 500m da portaria, não é tão longe mas também não tão perto. Teria um tempo ainda para conversar com o Lucas. – O que você vai fazer hoje?

_Ah, eu sou dar uns voltas com um colega meu. E você? – perguntei

_Ah, eu vou numa balada GLS daqui da cidade, mas precisada de uma companhia maneira para mim. Ta a fim de ir comigo? – Meu coração começou a bater forte, e eu queria falar sim, mas Pietro já estava me esperando ou a caminho, e nos tínhamos combinado de sair já.

_Ai... Sinto muito, mas nem dá, eu já combinei com um colega de sair, e ele já ta aqui vindo me busca. – Pode acreditar, foi um dos nãos, mas doido que falei. Talvez o primeiro, eu queria falar sim, e dança com ele a noite inteiram porem seria muita mancada com Pietro. Ele tinha ligado primeiro, e eu já tinha aceitado, talvez já estive-se na portaria me esperando. Mesmo que estive-se com o meu amor platônico, eu acreditava que a noite seria boa com Pietro, ele é boa pinta, com aquele estilo riquinho popular.

_Ah tudo bem então... Desculpa o incômodo – disse Lucas um pouco desanimado. – Acho que eu já estou te atrapalhando.

_Não, lógico que não, você não esta me atrapalhando, e conversar com você nunca vai ser um incomodo. Eu adoraria sir com você, mas eu já acertei tudo com o Pietro pra gente sair.

_Pietro? – perguntou com um tom de voz mais forte, até achei estranho.

_Sim! Você o conhece? – perguntei.

_Não, claro que não, não conheço nem um Pietro. – Disse ele, mas eu tinha quase certeza que ele o conhecia, pois no Shopping Pietro encarou Lucas e se eu “amigo”, e agora no telefone, quando eu falei Pietro, Lucas ficou um pouco surpreso.

_Ah, ta bom então, você me liga amanha ou eu te ligo? – perguntei, eu queria falar com ele de novo, conversar com mais calma. Eu estava meio que correndo, pois acreditava que Pietro já estava com o seu carro me esperando.

_Sim, sim, eu te ligo. - o afirmo, mas o meu pessimismo acreditava que ele estava mentindo.

_Então ta...

_Ta, vu desliga, se não os meus credito vai tudo, e depois eu não consigo te ligar amanha.

_Ta bom então.

_Beijos gatinhos, e se divirta – desejei o mesmo para ele, desligando o celular.

Chegando na portaria, Pietro já estava me esperando. Imediatamente entrei no carro dele, e ele me puxou dando-lhe um abraço forte em mim, aqueles músculos, me apertou, enquanto ele estava me abraçando, eu lembrava o Guilherme, ele nunca iria ter uma pegada igual de Pietro. Ele estava com uma camiseta preta, bem agarradinha, cabelo arrepiado, uma calça jeans toda manchada, e um Nike, o cheiro do seu perfume Frances dominava todo o ambiente do carro. Contrario do meu pensamento, Pietro tinha porte de ser rico, não era qualquer um que usava perfume Frances, para falar a verdade, achava que só meu pai comprava perfumes importados, eu não era tão fã de perfumes importados, mas gostava de sentir o cheiro em outra pessoa.

Seu carro era um Vectra importado, 2008, um carro que nem meu pai tinha, tento todo o meu padrão de vida. Meus pais nunca sonharam em ter um carro daquele jeito. Ele me largou, e eu notei o volume na sua calça, discretamente.

_Desculpe eu me empolguei – disse.

_Eu percebi - falei – ambos deram risada, e Pietro liga o carro e sai sem destino. – Pra onde nos vamos? – perguntei

_Você já foi em alguma balada? – perguntou.

_Em varias, sempre ia à Zoff e Pepsi, algumas vezes na suingues.

_Caraca, só balada de luxo, mas tipo, em alguma balada... GLS? – Tremi, ficava pensando, “ será que ele vai num balada GLS comigo, ele teria coragem de entrar numa balada GLS um pirralho rico a besta igual a eu?”

_Não, nunca – respondi

_Ah então vou te levar hoje, pode?

_Sim, claro – ele deu um sorriso e então fomos para a Balada GLS, na hora nem lembrei que Lucas iria numa balada GLS também.

Durante o percurso, Pietro falava da vida dele, do que ele estava a fim, e o que ele queria na vida. Seu pai era engenheiro químico, e sua mãe Designer, ele estava na faculdade de contabilidade na Unicamp, já estava no segundo ano. Realmente Pietro era do padrão de luxo da cidade.

Depois de uns 30 minutos conversando, chegamos na balda GLS, era um clube chamado Dance Dance, na entrada as luzes das luzes da letra era vermelhas e piscavam, a fila para entrar estava enorme. Só caras discretos, nem uma bicha loca, parecia um clube dos homens, por um momento perguntei se eu estava numa balda GLS mesmo, fui em direção a fila que estava grande. Quando Pietro me chamou.

_Ei, não é por ai não. – Voltei imediatamente com ele. – me de a sua mãe, se não os caras vão te canta pra caramba, e não estou a fim de quebrar a cara de ninguém hoje – dei risada, e dei a mãe para ele, nos fomos lá na gente da fila, ele mostou uma carterinha, e disse que eu era acompanhante dele, o segurança perguntou que idade eu tinha, e ele respondeu por mim. Disse que eu tinha 18, então nos entramos. Quando estávamos quase lá dentro perguntei o que tinha sido aquilo e ele respondeu.

_Eu sou Vip aqui nessa balada, então não preciso enfrentar essa fila de pobres pra conseguir entrar, e quando eu trago acompanhante, eles nem pede RG. – dei uma risada e continuei com a mão dada a ele, como se fossemos um casal.

Sentamos num barzinho que tinha, enquanto o som rolava a musica eletrônica, entrava na minha nos meus ouvidos como a voz do Lucas, em acompanhava a batida com os pés, conversava com Pietro e olhavas as pessoas dançando e se beijando. Dois homens se beijando , e eu vendo, era tudo novidade pra mim, e não era só um, era dezenas de casais, eu achava tudo aquilo muito legal, um lugar sem preconceito, por onde você passava, as pessoas te notavam, e que você beija algum outro cara, eles não iriam ficar te olhando torto, e você acaba virando centro de chacota de todos.

_Vamos da uma volta por ai? – perguntou Pietro – Quero te mostra o camarote.

Eu aceitei, e ele pegou na minha mão novamente, era até estanho eu estar andando com mãos dadas com outro cara, nunca tinha feito. Chegamos no camarote, e não pude deixar de notar o amasso que um casal estava dando, aquilo já estava virando putaria, um cara estava com a mão dentro da calça do outro, apertando a bunda, enquanto se beijava selvagemmente.

_Nossa as pessoas não tem vergonha aqui mesmo NE! – exclamei.

_Ah não, às vezes dá até nojo de ver casais como esse ai – disse ele olhando para o casal, eu admirava as pessoas dançarem sem pararem, com aquelas batidas que tava me deixando louco parar dançar. – Quer dançar?

_Dançar? Ai, eu não sei dança – falo com um pouco de vergonha, não dos outros me verem dançar, e sim vergonha de ele me ver dançar.

_Você freqüenta as melhores balada da cidade e esta com vergonha de dançar? - Ele me olhou com um lindo sorriso – Venha, você vai dançar comigo, me pegou pelo o braço e me puxou para o meio do povo, me colocou em cima de umas das mesas embutidas, deita especialmente para as pessoas dançar em cima delas, e ficou lá em baixo me olhando e dançando também. Perto a vergonha, e o medo, comecei a dançar as eletrônicas, meus braços se cruzavam rapidamente, e o meu cabelo ia de um lado para o outro. Vi que ele me admirava com os olhos brilhando, eu olhei pra ele, e deu um lindo sorriso, quando de repente sinto um cotovelo me empurrando, e eu me desequilibrei e caio, porem Pietro estava lá pra me salvar. Isso me faz lembrar de uma vez na Zoff, eu estava em cima da mesa e Guilherme em baixo, e eu me desequilibrei e cai, em vez do Guilherme pelo menos tentar me salvar, ele se desvia e eu caio na frente de uma multidão, ele começou a dar risada junto com as outras pessoas, dei risada também para disfarçar, mas minha vontade era de terminar com ele imediatamente.

Mas desta vez foi completamente diferente, Pietro me segurou pelos meus ombros, não deixando eu cai, meu corpo ficou colado ao dele. Com a boca um pouco aberta, o encarava nos olhos. Ele foi aproximando calmamente sua boca em direção a minha. Até que seus lábios chegam aos meus, e daí ele vou acariciando com a boca lentamente. Era impossível não se tornar um beijo, eu tava a fim dele, e ele de mim, sua língua foi saindo da boca devagar, até encontrar com a minha. Nos beijamos intensamente.

Ele parou de me beija, e olhou dentro dos meus olhos.

_Gosto? – perguntou

_Adorei – respondi, Nesse exato momento, meu lado pervo, que nem eu conhecia falou mais alto, o agarrei com força e o beijei, porem agora mais rápido, mais selvagem. Ele ia no ritmo, comecei a passa mão ma bunda dele, e desliza pelo seu corpo malhado, descobri cada gominho que ele tinha em sua barriga. Empolguei-me, até que passo a mão no penes dele por cima da calça, e senti o volume. Seu penes estava tão ereto, que tava igual uma pedra.

_Vem aqui – disse ele quando parou de me beija. Levou-me para um lugar, que até então não conhecia e não sabia que existia. Era como um balcão, a musica tocava alto, era um pouco escuro, só algumas luzes iluminando o lugar, mas não deixava de ser bom, alguns sofás, de todas as cores, porem todos de couros e escuros. No chão um monte de camisinha no saquinho, e algumas usadas, na parede duas bacias de cristão grande cheio de camisinhas. Ao mesmo tempo em que foi assustador pra mim, foi excitante. Nunca tinha visto algo parecido, nem em filmes pornográficos que eu sempre assistia. Em alguns sofás tinha pessoas se beijando, outras fazendo sexo oral, e outras tento uma transa mesmo, totalmente nuas, aquilo era excitante pra mim, mas era realmente muito estranho.

Na Zoff tinha alguns sofás em uma sala, porem só rolava beijo entre as pessoas, nada de sexo.

Pietro me levou até em um sofá, me empurrou fazendo que eu caia sentado em uma sofá de curo preto, apesar de ser de couro. Logo depois que eu cai no sofá, Pietro sobe em cima de mim, deixando seu corpo totalmente colado no meu, me beija intensamente, sua língua explorava todas as partes da minha boca. Ele mesclava a agilidade da sua língua, as vezes ela era rápida, como fosse uma guerra de línguas, ela se entrelaçava na minha, as vezes me beijava suavemente, não deixando a excitação de lado, ele passava sua língua na minha, dando leves mordidas nos meus lábios.

Reparei que ele me olhava com uma cara de safado durante os intervalos dos beijos. Meu pau estava duro, quase saindo da cueca Box branca que estava usando, suas veias estava ressaltadas, e latejava. Pietro dava passadinhas de mão nele, me deixando cada vez mais excitado. Ao percebe que eu estava sentindo prazer com suas passadas e apertões no pau, ele foi me beijando , e descendo, chupando o meu pescoço, me levando ao delírio.

Quando dei conta, ele tinha aberto a minha calça, e colocado o meu pau para fora, ele o lambia como se fosse um sorvete, eu gemia ainda baixinho, mas não deixava de gemer. Ele começou a chupar a cabeça do meu mastro,na batida da musica The Way I Are do Timbaland, que realmente estava uma delicia, chupava com todo o prazer, aquela boca era milagrosa, a melhor chupada que eu tinha recebido em toda a minha vida. Nem a chupada do Guilherme foi melhor do que essa, que eu estava recebendo no exato momento. Sua boca preenchia o meu pau inteiro, as vezes ele deixava de me chupa, e guspia no meu mastro, depois batia uma delicia punheta pra mim, eu só me lembro que fechava os olhos e curtia aquela boca no me mastro. O movimento de vai em bem com a sua boca, começou a fica mais rápido. Meus gemidos eram mais altos.

_Me da o seu creme- pediu ele, era a primeira vez que eu estava ouvindo a pessoa falar crema para porra. – Me da o seu creme branquinho vai.

_Então toma – o peguei pelos cabelos e fiz, sua boca chegar até o talo do meu pau, de repente uma sensação de alivio vem em mim. Percebi que eu tinha gozado, e parecia que não era pouco. Ele olha pra mim e eu pra ele, sua boca estava toda coberta da minha porra. Eele sorriso.

_Que delicia em gato, vou me limpa – se levantou e foi num banheiro que tinha na nossa frente. Fiquei imaginando como aquele boquete tinha sido bom para mim. Não só fisicamente, mas psicologicamente também, pois esqueci todos os meus problemas enquanto estava chupando meu pau. Um minuto se passa, e eu guardei o meu pai, e me levantei do sofá, fiquei na porta do banheiro o esperando, e reparava nas pessoas que estavam transando naquele cômodo. Pra mim tinha sido uma experiência nova, primeiro me chuparam no banheiro do cinema, e agora me chuparam na frente de um monte de gente. Nunca iria esquecer isso. Hoje em dia toda as vezes que eu escuto The Way I are, lembro da minha primeira balada GLS, e da minha primeira experiência em sexo em publico, lógico que nunca mais fiz sexo em publico, mas quem sabe não acontece de novo.

Cap VI

A balada estava boa de mais para ser verdade, eu nunca tive horas pra volta, pois meus pais sempre confiaram em mim, então se eu passa a madrugada inteira fora de casa, chegava em casa e não ouviria nem um sermão. No Maximo era um “ aonde você tava ontem?”, mas mesmo assim era raro de acontecer.

Pra falar a verdade, não sei se eles confiavam ou não estava nem ai para mim, mas mesmo assim, era bom poder chegar a hora que eu quiser em casa.

A balada estava boa de mais, eu e Pietro dançava, nos beijava, e eu curtia tudo aquilo, pra minha primeira balada GLS, estava tudo de bom. Mas como dizem, “Tudo que é bom dura pouco”. Foi exatamente isso que aconteceu. Senti uma mão no meu ombro direito, e uma voz doce e suave dizendo. “ Escolha melhor suas companhias” Imediatamente me virei para trás e era o Lucas, como sempre meu coração bateu mais forte ou ver aquela 8ª maravilha do mundo. Com o seu cabelo arrepiado, cheiroso, um jeans preto, e uma camiseta branca, com alguns detalhes pretos, não agarrada igual de Pietro, mas mesmo assim dava pra ver seus tanquinhos.

_O que você esta fazendo aqui? – Pietro perguntou gritando, parecia que estava com raiva de Lucas, agora eu tinha certeza que os dois se conheciam. Pietro me puxou, e entrou na minha frente, o encarando já com os punhos fechados.

_Horas Pietro, isso é uma balada, tenho todo o direito que fica aqui – meu coração bateu mais forte, o cara que fazia 3 horas que tinha me chupado, estava querendo brigar com o meu amor platônico.

_Você sabia que eu viria aqui com o Douglas? – perguntou Pietro, se aproximando de Lucas. Olhando profundo em seus olhos. Eu tinha que fazer alguma coisa, mas o que eu fazia, única coisa que eu conseguia fazer era tremer as pernas.

_Não, eu estou aqui pra curti, mas que bom que eu encontrei ele com você, te dou um alerta que você não presta pra ele. – Pietro fez um movimento brusco para traz, se eu fosse fazer alguma coisa, era o exato momento de eu agir. Rapidamente segurei a mão do Pietro gritando para ele parar.

_Douglas você vai defender esse canalha? – perguntou Pietro.

_Canalha? tem certeza que eu sou canalha? Não fui eu que trai o meu namorado, passando sífilis pra ele. – Fiquei boquiaberto, depois cai na real, eu fui traído também, e não sei quantas vezes. Mas só sei que eu fui traído.

_Pelos menos foi com um estranho! Mas a pior traição que existe nesse mundo é da lealdade – Lucas dá uma risada, e olha pra trás, e depois volta a olhar para Pietro com um olhar mais serio.

_Quem é você pra falar de lealdade Pietro? Quantas vezes eu te catei na cama com os meus namorados, mas nunca falei nada pro Rafael, por que você era o meu melhor amigo – Alguns segundo se passam, e as batidas tirava o silencio do ambiente, mas não entre os dois. – Olha, se você quer saber, eu transei com o Rafael sim, me arrependo por que hoje ele não sai do meu pé, mas no momento da transa, foi bom, comer um cuzinho quase virgem, sempre foi excelente. Pietro foi para dar um soco em Lucas, e eu entrei na frente do Lucas.

_Para Pietro... Me leve pra casa, eu quero ir embora. – Pietro se vira de costas, mas não deixa de ficar encarando Lucas, eu vou em direção do Pietro, e vou empurrando, ele estava coma uma mula, dava dois passos e depois empacava, se não o empurra-se, acredito que estava lá até hoje encarando Lucas, se os dois já não tive-se brigando. Lucas ficou parado aonde estava, com uma cara de decepcionado, ele me olhou, e eu fiz um sinal de me liga pra ele. Lógico que Pietro não viu.

Pietro já estava me levando para a casa, o silencio domina nos dois, até quando ele ligou o radio. Here Without You do 3 Doors Down , tinha acabara de começa. Olhava pelo o vidro da janela, imaginado de tudo que tinha acontecido aquela noite, era inevitável não deixar escorrer pelo menos uma lagrima dos meus olhos. Foi isso que aconteceu, não só uma, mas varias lagrimas rolaram na minha face.

Pietro pega na minha perna, e eu me olho pra ele. Ele me olhou, nos olhos, e voltou a dirigir.

_Me desculpa por hoje gatinho, eu não queria que fosse assim. –lamentou ele, eu me virei e continuei ouvindo a musica, olhando pela janela. – Olha esses últimos meses varias coisas aconteceu na minha vida. Não quero que você construa uma desconfiança na minha lealdade e sinceridade. Eu curti hoje. Apesar de você ser novinho, você é muito gostoso.

Mas eu fiquei lá, parado, permaneci em silencio o caminho inteiro. Aquele dia estava com trilha sonora, as musicas que estava tocando de acordo com a ocasião. Your Love is a Lie, começou a tocar, mas nisso, eu já tinha enxugado minhas lagrimas, e chegado no condômino.

_Obrigado – desci e abri a porta

_Espere – disse Pietro me segurando pela manda da minha camiseta. Eu voltei a sentar no banco do carro, acho que ele era mais que uma obrigação. – Me desculpa?

_Olha Pietro, eu não sei quem é mais errado, se é você ou o Lucas, vocês dois foram crianças hoje, mas você traio a amizade dele.

_Eu não trai ninguém Douglas – fala ele num tom mais alto, quase gritando, já irritado.

_Como não Pietro?Ele disse que te pegou na cama com vários namorados dele.

_Olha foi a tesão cara, você entendo que quando o pau fica duro, e a tesão bate, é impossível suportar – nunca me falaram uma desculpa tão esfarrapada como essa de tesão. Pietro era bem criativo, tinha notado isso nesse exato momento.

_Eu estou com sono já, depois nos conversamos – me virei e abri a porta do carro.

_E meu beijo? – perguntou ele. Eu fiquei parado olhando pra ele, e ele veio rapidamente pra me dá um beijo, quando sua boca já estava pronta, e perto da minha, virei o meu rosto, e ele deu um beijo na minha bochecha, desci do carro.

_Tchau... – disse, e ele ficou me olhando com cara de tacho, não me importava mais, depois de tudo o que tinha acontecido àquela noite, indo para a minha casa, mandou uma mensagem no celular do Lucas.

“Já estou em casa, se você quiser me ligar agora pode ligar”

Depois de uns 15 minutos, eu já estava dentro no meu quarto, num banho de banheira, ligado a hidromassagem, quase dentro, com o som do Green Day que saia do meu Ipod. Meu celular começo tocar assustei, e peguei-o rapidamente com a mão cheia de espumas. Era o Lucas.

_Lucas? – perguntei já sabendo a resposta.

_Sim Douglas sim eu – a voz dele era como uma canção no meu ouvido, aquela voz me fazia me arrepiar, tremer igual uma pessoa idosa, era estranho, pois eu nunca senti isso freqüentemente, era um pouco raro acontecer isso comigo, quando eu estava com o Guilherme, só quando eu estava exatamente ansioso pra ver ele, sentir ele. Ele então perguntou- Tudo bem com você?

_Ah, poderia estar melhor.

_E por que não esta? – Eu teria mil e uma respostas para dar para ele, mas a verdade era que, poderia estar melhor, se ele estive-se com ele naquele exato momento.

_Ah tudo que aconteceu hoje à noite, entre você e o Pietro.

_Não se sinta mal por nos dois, afinal, não foi por causa de você, foi por causa do nosso passado.

-Peço desculpas por estragar a sua balada, e peço desculpa pelo o Pietro também.

_Não precisa se desculpar, ainda mais por aquele idiota, ele não merece o pão que come. Eu peço desculpas, eu que estraguei a sua noite, se não seria perfeita para você. Mas sabe, se eu não tive-se falado, nada disso teria acontecido, porem eu iria ficar com a consciência pesada e depois. – Nesse momento, me perguntei, “Será que ele está se importando comigo?”.

_valeu Lucas, fiquei deve no uma. Mas será que eu poderia saber o que aconteceu entre você dois – Lógico que depois desse dia, eu tinha uma idéia do que tinha acontecido.

_Acho que você deve sair depois que você foi embora da Dance, me falaram que você ficou com ele a noite inteira, acho que você deve saber quem realmente ele é, antes de você se iludi por uma pessoa que não te merece, e que nunca vai te merecer. – Mais uma vez a duvida surgiu. – Mas isso não é assunto de se tratar no celular, é muito comprida a historia... O que você vai fazer amanha?

_Eu? Acredito que nada.

_Quer sair a tarde comigo? – Perguntou. Eu já tinha me acalmado, quando repentinamente, comecei a tremer igual o meu avó, (Que Deus os Tenha), os calos frios eram insuportável, e meu coração começou a bater tão forte que, às vezes chegava a doer. Era uma proposta irrecusável, e na hora, eu falei SIM, sem pensar se teria conseqüências ou não.

_Então ta, posso passar na sua casa te buscar?

-Pode sim – passei o endereço e posso para ele me esperar na portaria, como Pietro fez, pois os seguranças eram muito rigorosos, usavam até revolver.

_Amanha depois do almoço eu passo ai então. Agora eu vou desligar você tem que ir dormir se não vai ficar com a cara cheia de rugas, e eu não quero isso para você. – Ambos deram risadas. – Beijos gatinhos, até amanha.

Mandei beijos também e desliguei o celular, dava risada sozinho, pois nesse encontro tudo poderia acontecer.

Ao deitar na cama, a voz de Lucas ainda fazia eco na minha mente. Como era possivel existir uma pessoa tão perfeita nesse mundo como o Lucas. Não tinha certeza absoluta que era o loirinho de dois anos atrás, mas era quase impossível não ser ele. Dormi de bem com a vida, e pensando nele. Estava exausto, então como uma pedra dormi.

Domingo. O dia estava com um sol radiante, nem frio e nem calor de mais, perfeito para pegar uma piscininha, acordei tarde, já era 12:30, meus pais já tinham saído, eles foi para um almoço de negócios, era impressionante, meu pai não trabalhava de trabalhar nem de final de semana.

Levei um susto quando eu vi que já era 12:30, 13:00 Lucas iria passar no condômino, tomei um banho muito rápido, escovei os meus dentes, e vesti uma das minhas roupas prediletas. Desci correndo a escada, dizendo para Joana que não iria comer nada, pois estava sem fome. Andava o mais rápido possível para a portaria, e fazendo de tudo para não suar, não queria sair fedendo, ainda mais com o Lucas.

Lucas ainda não tinha chegado quando eu chegara na portaria, mas depois de alguns minutos, bem rápido, Lucas tinha acabara de chegar, com um corsa CD verde musgo. Achava que Lucas teria um carro um pouco melhorzinho, como um Omega, Vectra. Mas isso não me importava agora, o que importava que eu ia sair com o Lucas.

Entrei no carro, e ele me complementou com um aperto de mão. Realmente esperava um abraço, ou até mesmo um beijo. Mas me contentei com o seu aperto de mão.

_Para onde vamos? – perguntei

_Vamos sair dessa cidade um pouco, topa? – Falou, já guiando, estava com óculos escuros no rosto. Uma camiseta vermelha, uma calça cheia de rasgos, era a moda na época. Eu também estava com Raiban no rosto, não saia de carro sem.

_Sim, mas pra onde? – Perguntei novamente.

_Para campinas, Shopping D.Pedro, esta bom para você? – Campinas era colado com a minha cidade, em 30 min. Estamos em campinas. Dom Pedro, era o maior Shopping da America latina, era realmente muito grande aquele lugar, mas tinha um problema, era super lotado, ainda mais num domingo, mas fiquei calado, o que era o mais importante, era que eu estava saindo com o Lucas. O meu amor platônico de dois anos atrás.

Lucas ligou o som, ele tinha muito bom gosto musical, e sempre era eletrônica, ou pop eletrônico, as vezes tocava algumas bandas, mas era pouco. Lembro que tocou Britney Spears e Cascada. Chegamos ao shopping, Lucas procurou alguma vaga no estacionamento, mas estava um pouco difícil de achar, o shopping já estava super lotado. Depois de uns 5 minutos procurando a vaga, até que em fim achamos, e fomos direto para a praça de alimentação. Lucas não era fã de lances, então sugeriu um restaurante que ficava do lado de fora do Shopping, não iria recusar, onde ele estava pra mim seria perfeito, nem que se estive numa zona com ele, pra mim estaria perfeito. Na praça de alimentação, sempre foi barulhenta, tento de vozes de pessoas, como a água que caia de um tipo de cachoeira do lado das escadas rolantes. Nesse restaurante era bem mais calmo, poucas pessoas falando, pouco movimento, e uma musica instrumental muito agradável deixava o clima quente. O lugar tinha poucas luzes, e no meio da mesa, alguns ramos de flores e velas acesas. Sempre participei de jantar a luz de velas, mas almoço a luz de velas, nunca!

O restaurante era de comida mineira, hoje em dia, acredito que não exista mais, a comida até que era boa, porem saia completamente do meu cardápio. Sempre almocei lances, inclusive is de finais de semanas. Restaurante? Só restaurante de São Paulo, pois eram os únicos de classe alta.

Lucas era extraordinário, logo no meu primeiro encontro ele já estava me ensinando a viver. Era um dos motivos pelo qual eu o amava tanto.

Almoçamos como dois amigos, conversamos como dois amigos. Eu sempre fui uma pessoa sem idéia para puxar assunto, mas com ele era diferente, eu me conseguia conversar com ele sobre qualquer assunto.

_O que esta rolando entre você e o Pietro- perguntou

_Nada, eu e Pietro só ficamos uma vez, nada de mais... Sabe... fica sem compromisso – Respondi, com toda a minha sinceridade. Coisa que eu nunca fui, mas com o Lucas era diferente.

_Entendo, espero que não se apegue nele cara. Ele não presta.

_E por que não? – Perguntei, pois era a hora certa pra mim saber o que tinha acontecido entre os dois.

_Sabe cara... Pode ser estranho... Mas eu e Pietro já fomos muito amigos, nossa adolescência inteira passamos juntos.

_E por que acabou desse jeito? – perguntei, queria saber detalhes da historia dos dois. Minha curiosidade falava mais alto, e não pode conter de perguntar.

_ Nos sempre soubemos da opção sexual um do outro, nunca rolou nada de mais entre-nos, só beijo, porem nada de sexo, nos vivíamos na sala de bate-papo procurando garotos da nossa idade que curtia. Foi quando achamos Peterson e Rafael, eles eram da nossa idade, como combinamos, Peterson iria fica comigo e Rafael com Pietro, nos encontramos no Shopping e ficamos. Eu logo dispensei o Peterson vi que ele não era um menino pra mim, mas Rafael continuo namorando Pietro, eles era assim como você e ele, da alta sociedade, fazendo com que Pietro consegui-se “amá-lo”. Não demorei muito e achei o Gustavo, e comecei a namorar, Pietro começou a ter muita amizade com ele, mas uma coisa que eu não sou, é ciumento, ainda mais pois Pietro era meu único amigo, acho mesmo que ele tinha que ter amizade com meus namorados. Até que um dia cheguei na cãs de Gustavo, e Pietro estava o beijando. Depois disso aconteceu uma tremenda briga entre nos, voltamos a ter amizade, e Pietro continuava com Rafael, depois disso, catei Pietro mais 3 vezes traindo Rafael.E me traindo, pois eram todos os meus ficantes. – Eu prestava atenção em cada palavra que Lucas dizia, e no mesmo tempo reparava que ele não era uma pessoa linda só por fora, e sim por dentro também. – Até mês passado, Rafael estava com Pietro, chegou chorando em casa, dizendo que Pietro tinha o traído, e que tinha o transmitido sífilis. Pra mim aquilo já não era novidade, foi quando Rafael me beijo, e eu não recusei, aquela era o momento do Pietro me paga, depois disso me arrependo amargamente de eu ter me vingado de Pietro desse jeito, mas valeu a pena... bem... depois do beijo, você já sabe o que aconteceu.

Ambos rimos e ele continuou contando.

_Na mesma noite, Rafael contou que tinha acontecido comigo e ele,Pietro chegou furioso em casa, me xingando, e falando um monte de bosta.Foi nesse dia que nossa amizade acabou, ele disse que eu era falso, e não pode deixar ele me humilhar daquele jeito. Brigamos-nos, e depois disso nunca mais nos olhamos, eu ao tenho odeio dele, só evito dos outros ficam com ele. – Ficamos em silencio, e percebi que Lucas sentia a falta do amigo, suas palavras já estavam roucas, aparentemente que iria chorar, mas ele foi forte, e não deixou nem uma lagrima rolar seu rosto. - Vamos mudar de assunto. Fale-me sobre você

_E que você quer saber sobre mim? – perguntei sorrindo

_O que gosta de fazer, o que faz, essas coisas...

_Bem, eu tenho 16 anos...

_Meio novinho para uma mentalidade como essa! – exclamou, dei risada e comecei a falar mais cobre mim.

Depois de uma longa conversa, saímos dar algumas voltas no Shopping, sempre como amigos, Lucas era um cara legal. A noite chega, e o tempo fica frio, eu estava blusa, dentro do Shopping tudo bem estava calor, mas do lado de fora, estava frio, cm uma chuva fina, Lucas saio correndo, e eu atrás dele, para ir ao caro. Chegamos ao carro, que não estava perto da entrada do Shopping. Chegamos até lá, com os cabelos todos molhados.

Como eu disse Lucas era uma pessoa extraordinária, sempre saia prevenida de sua casa, no bando de trás avia uma toalha, na qual ele pegou e me emprestou, enxuguei meus cabelos, e devolvi, ele enche seus lindos dourado, que me deixa louco. Minha vontade desse momento era de o agarra, o beija, senti o seu cheiro, e sua língua junto com a minha. Eu nunca iria fazer isso, nunca fui um menino de chegar nas pessoas, ainda mais em homens, como o Lucas.

_Veste! – Exclamou Lucas, dando-me uma blusa de moletom azul marinho, com Ck no peito.

_Não precisa – insisti, devolvendo a blusa.

_Vista essa blusa, não quero ser responsável pela a sua Pneumonia. – Demos risada, então como ordenado, vesti. Seu cheiro era extraordinário assim como ele, o cheiro de Lucas era um cheiro doce, como um perfume de melancia. Como eu queria levar aquela blusa pra casa, e nunca mais o devolver, ficaria sentindo o seu cheiro todas as noites quando for dormir.

Já eram 7 horas da noite quando, chegamos no condomínio, a chuva tinha engrossado, e relâmpagos, eram inevitáveis.

_Acho melhor eu te levar até a porta da sua casa – Disse ele.

_Não precisa- disse tirando a blusa – eu vou sozinho, é pertinho daqui.

_Então leva a blusa, depois você me devolve – fiquei feliz quando ouvi, ele queria se encontrar comigo de novo, meu coração bate fundo como sempre.

_Não precisa Lucas, eu vou correndo. – Dando-lhe a blusa. Para disfarçar, pois o meu maior desejo era dormir com aquela blusa, mesmo molhada, para sentir o seu cheiro, e nos meus sonhos, me senti no céu.

_Não. Eu faço questão que você leve minha blusa com você. Como eu disse não quero ser responsável pela a sua Pneumonia. – Demos risada.

_Então Tchau cara – disse, indo em direção a dar um beijo nele, e ele veio a minha, mas por incrível que pareça, eu parei no meio do caminho, fiquei ali, parado o olhando, vendo cara ruga que ele não tinha, cara fio de cabelo branco que nunca existiu. Meu coração foi a minha, minha boca seca, e minha garganta coçava. Ele também ficou me encarando, não pode deixar de notar que ele morde seus lábios, e em seguida passa a língua molhada entre eles.

_Tchau. – ele respondeu, era nesse momento que eu tinha que evitar o contato com ele, por mais que eu queria ficar com ele, tinha a consciência deque o beijava naquele exato momento, nunca mais iria ficar com ele. Com Lucas eu queria ter um futuro, estava disposto a lutar por ele.

Me virei desci do carro, e sai correndo para a minha casa, ele engata a primeira marcha, e vai embora. Corria pela as ruas do meu condomínio, com frio, e ao mesmo tempo feliz da vida. Minha vontade era de gritar, mas gritar tão alto, fazendo com que Lucas ouvi-se. Sei que isso era impossível.

Chego em casa, todo molhado, vou direto para o meu quarto e entro para o banho, sorte que minha calça não molhou tanto quanto a blusa do Lucas, então meu celular não tinha estragado. Tomei um banho quente rapidamente,, torci a blusa e deixei estendida no varal. Fiquei no MSN conversando com o Leo. Ele me contava detalhes da transa que tinha tido nessa tarde, ficamos excitados. Nos éramos amigos, mas não éramos santos. Ligamos nossas cam, e ao som de gemidos, batemos uma deliciosa pronha.