quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cap I - O Loirinho do Shopping - Douglas Thomas


Lembro-me que o clima estava estranho, as vezes o sol estava radiante, repentinamente, ele se escondia atrás das nuvens, e a chuva caia, limpando os antigos telhados do centro. Minha vontade de assistir Harry Potter era insuportável, deste o ano 2000 acompanhando a seria, e eu não iria ao cinema assistir o novo filme?

_Calma Douglas, vai semana que vem garoto, o filme não vai sair do cartaz tão cedo assim – Dizia minha mãe tentando me acalmar, mas tudo era inútil, eu gritava e chorava, querendo ir para o cinema.

_Não mãe, eu sou fã do Harry Potter deste os 7 anos de idade, você acha que eu vou perder esse filme por causa da chuva? – Por mim eu já estaria lá no cinema, mas eu dependia dela para me levar no shopping, pois nossa casa ficava num condomínio meio distante do centro da cidade, aonde se localizava o shopping.

_Douglas você é mesmo insuportável quando se fala de Harry Potter, para um adolescente de 14 anos, você é uma criança, chorando por causa do Potter, uma ficção idiota.

_Não fala assim do Harry Potter, ele é a minha infância não entende isso – ela ficou em silencio por algum tempo, e eu fiquei parado na cozinha olhando para a cara dela.

_Vai se arrumar Douglas - imediatamente abriu um sorriso no rosto, o abracei e dei um beijo em sua bochecha, fui até o meu quarto correndo, peguei o telefone que tinha no meu quarto, e liguei para minha prima, que era mais do que uma prima para mim, era como uma irmã.

_Mah, vamos ao cinema assistir Harry Potter – Ela era um ano e um mês mais nova do que eu, eu amava Harry Potter assim como eu.

_Oi Tato – como a minha família me chamava assim que nasceu a Camila, uma prima que morava comigo ate seus 2 anos de idade. – Tudo bem também.

_Ai, desculpas Mah, é que eu to tão ansioso para esse filme.

_Ah, mas tenho que ver se a minha mãe vai deixar, ela já me levou sexta-feira, e sabe como a minha mãe é chata – realmente minha tia era muito protetora para não falar chata, quanto criança, tratava Mariana como se fosse um menino. Não a deixava deixar cabelo comprido, nem mesmo passar maquiagem ou pintar a unha com esmalte, algumas tias minha, disse que o desejo dela era ter um filho homem, mas nasceu Mariana por isso o tratava com desprezo, ela tinha um problema no útero que não conseguia engravidar, depois que nasceu a Mah, ela teve que opera para não ter mais filho, pois era correria um risco de morte se engravidasse.

_Ai Mah, por favor, tente ir – implorei

_Juro que eu vou fazer de tudo para eu poder it, alem do mais o Toco vai vim pra cá hoje, e eu não tem a fim de ficar ouvindo ele. – Toco era primo nosso, já casado, com dois filhos, ele tinha e até hoje tem a mentalidade de uma criança, ele me irrita, como irrita 80% da família, acho que só não irrita a tia Celeste, a tia mais falca e puxa saco de toda a família.

_Então você me liga, eu vou ligar para a Carol agora, chamar ela de novo. Beijos

-Ok Tato, daqui a pouco eu te ligo - desliguei o telefone e imediatamente liguei para Carol. Carol era a minha melhor amiga, a conhecia deste a pré- escola, ela era alta, morena de olhos verdes, meiga e simpática, pois ela tinha um problema que só eu sabia, a maldita anorexia.

O telefone chama 3 vezes até que ela atende.

_Oi Ca, é o Tato tudo bem? – até meus amigos me chamava de Tato.

_Oi Tato, tudo bem sim e você?

_Estou ótimo, viu, vamos assistir Harry Potter hoje? – Harry Potter era o melhor livro, o melhor filme para todos os meus amigos e conhecidos na época.

_Vamos sim, sua mãe vai levar?

_Vai sim, e vai buscar também.

_Ok então – diferente de Mariana, Carol tinha liberdade até de mais, mas sabia aproveitar muito bem ela, ela era tinha moderação até no dinheiro que gastava, diferente de mim.

_Passo ai daqui meia hora- Desliguei o telefone, fui tomar banho, e quand eu volto uma mensagem no meu celular, era da Mah

Tato, não sei como mais a minha mãe deixou eu ir ao cinema com você, já estou me arrumando, passa aqui beijos. Mah.

Vesti minha roupa rápida e desci até a sala, onde minha mãe já estava me esperando.

A casa da Carol e da Mariana, não ficava longe da minha, dava para ir de a pé, e era no mesmo condomínio, mas para que existe carro né? Eu era um riquinho chato e arrogante, quando não ia com a cara, não ia com a cara, o melhor da escola, onde passava, as pessoas olhavam, e eu me sentia.

Chegamos ao Shopping, assistimos ao filme, e fomos para frente do Shopping, aonde jovens se reuniam todos os fins de semanas, para conversar, fumar, beber, namorar, entre outros. Ficamos sentados ali, conversando e admirando as pessoas que passavam. Quando passou um loiro e um moreno, o loiro era baixo, porem um menino perfeito, olhos azuis, um corpo definido, uma camiseta cavada, que dava para ver a largura de seus braços, só fiquei imaginando a pegada que ele podia ter, um boné preto, e uma calça jeans rasgada, nos pés, um All Star verde, que combinava com a blusa, o moreno era mais alto, porem não deixava de ser bonito, era um pouco mais magro, mas um tanquinho, vestido uma camiseta branca, olhos verdes, calça jeans, com umas manchas de detalhes, e um all star preto, cabelo arrepiadinho.

Eles passaram, parecia que estava em câmera lenta, eu o olhei bem, segui eles com meus olhos, e não pude deixar de reparar a bundas delas, e que bunda.

Fomos embora, pois não conseguia para de pensar naquele loirinho, que lindo ele era. Chego em casa e imediatamente vou para o banheiro. Tranco a porta do meu quarto e do banheiro, nú de baixo do chuveiro, passava a mão pelo o meu corpo, imaginando o loirinho me beijando e me pegando. Era inevitável não ficar exitado com aqueles pensamentos. Meu pau, que achava que já era grande para a minha idade, 14,5 cm, ficou duro igual uma pedra, começo a pressionar ele contra a parece e o meu corpo, o frio da parede me deixava mais loco, depois de alguns momentos com aquela sensação, bate uma punheta, e gosei rapidamente .

Um comentário:

  1. ola gostei do que vi por aqui os contos são otimos voltarei para ler mais.Docecomomel(hgata)
    Sensações com emoçoes meu blog de contos

    ResponderExcluir