quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cap V

Duas semanas se passa, duas semanas sem o Guilherme, duas semanas de choro, e quase dois meses sem senti gosto de um beijo. Depois que o Guilherme falou que inha me traído, não corri mais atrás dele, mesmo que no fundo, er passar uma borracha por todo o passado, e dar mais uma chance para ele.

Ele mandara recado, depoimento, emails, para mim, mas agora era a minha vez de ignorar ele. Porem, eu tinha recaída, e sentia falta dele.

_Cadê o seu orgulho Douglas Thomas? – Perguntava a mah. Tudo bem que Douglas Thomas é um nome muito ridículo para o seculo XXI, mas era o meu nome, e eu tinha que me conforma com isso. Quando perguntavam o meu nome, ou era só Thomas ou só Douglas, Nada de Douglas Thomas.

Eu fiquei ali, de cabeça abaixada, pensando no show do Capital inicial.

_Cadê aquele menino top? Cadê aquele menino da elite, que tinha alergia de pobre, que freqüentava as baladas mais caras da cidade, e quem até hoje tem tudo que quer? – perguntava a Carol. E eu continuava quieto. – Se ele fez isso com você, é por que ele não te merece, e olha como ele esta hoje, correndo atrás de você de novo, sabe pra que? Pra te usa. Você é rico, e ele é pobre, entendeu agora?

Foi nessa hora que eu comecei a cair na realidade. Não existia amor entre um pobre e um rico, mas doía em saber que eu tinha sido como um cartão de credito para ele. Eu o fiz tomar um banho de banheira, coisa que ele nunca tinha tomado. O fiz para viajar vários lugar no Brasil, sem ele pagar nada. Presentes caros, enquanto eu não recebia nada em troca. Mas vamos pular essa parte dos presentes, ele não pedia, e eu não o dava para receber algo em troca.

Foi nessa hora que eu ergui a minha cabeça e tomei um objetivo de vida. Eu era superior a ele, e não iria me humilhar a El, quando o reencontra-se ele ia ser o menino que ele perdeu, e um sorriso em meu rosto de orelha a orelha.

Foi um domingo, que eu tava animado para sair para ir ao cinema, assistir qualquer filme que me distraí um pouco, de preferência, alguma comedia, que não se retratava de amor. Como todo mundo em pânico ou algo do tipo. Infelizmente Todo mundo em pânico 4 tinha saído de cartaz as meses.

O clima não estava muito bom para sair, o tempo estava nublado, mas eu não sou feito de açúcar e sai mesmo assim.

Eu, Mah, Carol e a Camila, uma prima minha de apenas 12 anos, com uma cabeça de 20, ela tinha um objetivo de vida, e tinha acabado de voltar do Japão. Não era alta, mais em compensação, era muito fotogênica, seus olhos puxados, se misturavam com um olhar misterioso e sedutor. Seu corpo era perfeito, fazendo muita menina mais velha ter uma inveja, era magra, e tinha peito e bunda grandes. Ela sabia de mim deste o inicio, e não tinha medo de contar as coisas pra ela. Fomos criados juntos, deste quando ela nasceu até seus 7 anos de idade. Depois disso, seus pais o levaram para o Japão, com o intuito de ela estudar, e aprender uma língua diferente, como minha avó é japonesa, os netos eram obrigados, ou lutar, ou estudar a língua e a cultura. Porem eu era a “ovelha negra da família”, não lutava e muito menos estudava a cultura. Eles queriam que os netos tocassem os negócios da família, mas eu batia o pé e dizia que iria fazer medicina.

Antes de irmos para o Shopping, demos uma passava na Pepsi, um dos bares mais freqüentados da cidade. De domingo a tarde, sempre tinha alguma coisa lá, mas nesse dia não tinha absolutamente nada. Não era um bar comum, pois um bar comum você pode entrar de graça. O Pepsi não era obrigado a pagar para você entrar. Era mais do que um bar, pois de sábado a noite, sempre tinha Djs lá. Um bar para mim, e um clube da noite para outros.

Bebemos um refrigerante. E saímos, e fomos para o Shopping. Assisti ao filme que não me lembro qual era. E vamos até a ala de refeição, comemos um Mc, e tomamos um sorvete. Quando meu sorvete estava quase no final, olho para trás e levo um susto. Não acreditava o que eu estava vendo. Era o Guilherme com outro moleque que eu nunca tinha visto na frente se beijando. Comecei a tremes de raiva, amassei o copo do Sunday nas mãos, mas não deixei escorrer nem uma lagrima dos meus olhos, pois ele não merecia as lagrimas que que eu derrubei por ele.

Carol tentou me segurar quando eu levantei no bando, mas já era tarde, eu já tinha me levantando, e estava indo em direção a ele. Eles não paravam de se beija, então peguei o meu célula, e tirei uma linda foto dos dois. Tick fez o a câmera do meu celular, e Guilherme, me viu já guardando o celular.

_Douglas, o que você esta fazendo aqui? – perguntou Guilherme com uma cara de assustado, percebi que seus mãos estavam tremendo. Eu estava normal, mas por dentro quente de raiva. Minha vontade era de da um cacete naqueles dois ali mesmo. Porem eu lembrei o que a Carol tinha falado para mim a uma semana atrás – “Você é TOP, Você é da elite” – deu um sorriso no canto na boca direito, e bati três palmas. As garotas chegaram atrás de mim, e elas estavam assustadas, achavam que eu não teria coragem de fazer o que eu estava fazendo. Eu também achava que não teria, mas agora não tinha como voltar para trás.

_Eu que lhe pergunto Guilherme, o que faz num Shopping como esse? Arrumo outro macho com dinheiro? – perguntei.

_Quem você pensa que é para falar assim de mim? – perguntou o moleque. Realmente Guilherme tinha muito mal gosto, eu sei que sou feio, mas aquele menino acho que fazia cursinho de feiúra, seu cabelo era crespo e enrolado, uma combinação perfeita NE?!, sua pele era morena clara, e magro, como um anoréxico. Seu rosto cheio de espinha e o dente da frente quebrado. Ele veio perguntando vindo em cima de mim. Mas continuei parado aonde estava.

_Horas, quem VOCÊ pensa que é para falar assim comigo? Se você não sabe eu sou o Ex desse menino que te beijo, e olha toma cuidado, ele vai te trai daqui um mês, por isso transe muito com ele.- Guilherme veio pra cima de mim com as mãos fechadas, mas Carol entrou na frente interferindo.

_Rela a mão nele que eu te bato – disse, ela era mais alta que o Guilherme, e fazia aula de defesa pessoal. Ele recuou.

_Obrigado Carol, mas deixa que com esse ai, eu me dou bem. - Carol sai da minha frente, e Guilherme engole seco, e eu fiquei parado o encarando.

_Vamos embora daqui Kelvin – disse Guilherme pegando o menino pelo os braços. O menino resistiu e veio pra cima de mim mais uma vez.

_Não antes de eu terminar isso – dando-lhe um tapa na minha cara. Nunca ninguém tinha batido em minha cara, e não iria deixar um estranho relar o dedo nesse rosto. Passei minha mão esquerda na minha face direita, fechei a minha mão, e sem prensar aonde ia acertar, imporei o meu braço com força, dando-lhe em cheio na sua cara.Ele era um pouco mais baixo que eu, porem mais velho, e mais frouxo. Quando acertei um soco em uma cara, já me preparei e pulei em cima dele, o derrubando. Comecei a rolar no chão com ele, dando soco, chutes, e puxões de cabelo. Rapidamente, um monte de gente veio em volta de nos dois, que não se largava, eu puxando seu cabelo, esfregando sua cara no rosto, enquanto ele dava murros e chutes em minha perna. Os seguranças vêem, e nos separa, mas eu queria continua aquela briga, tentando escapar, por um terço de segundo, eu consegui escapar, e fui correndo em direção a ele, mas uma pessoa me pegou pela cintura, e pegou no colo, eu dava soco nessa pessoa, eu não sabia quem era, só sei que era um homem.

Não existe vencedor e nem perdedor numa briga, mas só do fato de você esta tirando a sua raiva em uma pessoa, era bom. Para a minha primeira briga eu tinha-me saído bem, só com alguns arranhões, nada sangrando. O cara me coloca no banco, longe daquela multidão que já estava desaparecendo.

Eu tremia, não sei se começava a chorar de raiva ou dava risada.

_se acalmo – disse o cara, e eu concordei com a cabeça – Olha cara eu sei que é difícil ver o seu ex com outra pessoa, mas você é obrigado a superar isso.

Como ele sabia que o Guilherme era o meu EX? Eu olhei meio assustado para ele, e ele continuou.

_ Você deve estar se perguntando como eu sei que a briga foi por causa de ex – Nessa hora eu comecei tremer a mão, alem de tudo ele lia mente? Eu permaneci calado, e fiz um sinal de sim com a cabeça, ele deu um sorriso e continuou a falar. – Eu estava sentando do seu lado quando você começou a discussão.

Ele deu uma risada e eu retribuía uma risada também.

_Não é fácil ver isso cara, acho que você me entende.

_Sim eu te entendo garoto, mais você é muito novo para se prender numa pessoa. Olha eu vou-te conta uma coisa, a dois anos atrás, eu estava aqui no Shopping eu vi o meu Ex com outro, aquilo foi como uma dinamite no meu coração, mas eu fui superior a ele, e deixei ele pra lá, foi difícil eu esquecer ele,até mesmo, por que o atual dele hoje era o meu amigo, e na época era ele ainda. Faz dois anos que eles estão juntos, e um trai o outro, não sei quem mais ridículo, se é ele ou o Lucas.

_Lucas? – perguntei já curioso.

_Sim, o nome do meu amigo era Lucas, agora nem sei como ele esta, da ultima vez que o vi, foi numa balada GLS. Mas isso faz meses atrás. – um silencio domina nossa conversa. – Nossa como eu sou sem educação. Prazer meu nome é Pietro.

_Prazer é todo meu Pietro, o meu é Douglas.- estendi a mão, e ele me apertou a mão.

Pietro era um cara quase igual Marcelo, porem branquelo e um pouco mais forte.

_bem, eu sou lá com a minha turma, tem celular?

_Sim

_Posso te liga? – perguntou

_Sim, pode sim – passei o numero do meu celular para ele, Pietro voltou com a sua turma, e as meninas veio em minha direção.

_O que foi isso? – pergunta Carol, eu deu uma risada e permaneci sentado no bando, momento depois pergunto.

_O que? A briga com aquele viadinho?

_Lógico que não, to falando desse homem que você, que desperdício – dou uma gargalhada e as minhas também, enquanto Carol ficava olhando ele com seus colegas.

Sorri me levantei, e peguei Carol pelos os bravos, e sai, falei que iria ao banheiro. Abri a porta do banheiro, e trombei com um cara, que faz cair no chão. Imediatamente ele pede desculpas, e me ajuda a levantar, me levantei como o cara segurando o meu braço, quando olhei para cima, fiquei em choque, e vi que eu conhecia aquele cara. Não acredito que era o loirinho, que eu tinha visto no Shopping há dois anos. Ele estava mais bonito, cabeço um pouco comprido. Seus olhos verdes se realçavam, e dava parar notar que ele estava malhando. Como eu poderia ter tanta certeza? Eu nunca iria apagar a imagem dele na minha cabeça.

_Desculpa mais uma vez, ai cara eu sou realmente desajeitado, se machuco? – perguntou, ajudando-me a limpar a causa.

_Não, não cara, fica sossegado, não me machuquei. – disse eu

_Puts cara, desculpa mais uma vez. – Ele olhou para mim, no fundo dos meus olhos, e um silencio domina nos dois, eu me perdia no mar verde de seus olhos, e cara segundo que passava, eu tinha mais certeza que era ele o loirinho do Shoppind a dois anos atrás. – Qual é o seu nome?

_Ah... er. Meu nome é Thomas, Douglas Thomas, não dá risada dele não Ok?!, eu sei que ele é ridículo.

_Muito pelo contrario, achei muito lindo o seu nome. – eu abaixei a cabeça, meio que envergonhado, e ele pega o meu rosto e ergue – Assim como você!

Nessa hora eu gelei, eu estava sendo cantando por o menino que a dois anos atrás eu tive um amor platônico.

_Ai, Desculpa, cara, desculpa mais uma vez, eu não deveria ter falado isso – ele solta o meu rosto e sai andando, eu viro o meu corpo para trás rapidamente, e falo alto.

_Ei, espere! – ele olha para trás, e volta para perto de mim. – Será que pelo menos poço saber o seu nome? – eu tremia, mas não demonstrava nem um tipo de nervosismos.

_Sim, por que não? – depois de alguns segundos ele fala seu nome. – Meu nome é Lucas.

_Lucas, nome bonito – digo eu tentando puxar algum assunto, a dois anos atrás eu tive um amor platônico por ele, e não iria deixar ele escapar assim tão fácil.

_Eu não acho, ele é muito comum, e você o que faz da vida?

_Eu só estudo. E você?

_Eu só estudo também, estou terminando a minha faculdade.

_Ah legal, e que graduação faz? – Em assunto de faculdade e graduação, sempre tive uma dominação extraordinária. Não queria viver naquela casa o resto da minha vida, queria ter o meu emprego, a minha casa e meu carro, sem depender dos meus pais, pois sabia que eles sempre iriam querer algo em troca. Meus parentes sempre diziam que eu era mais evoluído mentalmente para os garotos da minha idade, e sem querer me gabar, eu concordava, via pelos meus primos, sempre queriam assistir desenho animado em vez de um filme, sempre livros de colori, em vez de um livro de literatura, sempre gostavam de educação física, em vez de outras matérias que iriam ajudar a passar no vestibular.

_Faço línguas, e pretendo ser comissário de bordo.

_Nossa legal, show de bola, mas acho que não seria uma ótima profissão para mim.

_Ah não e por quê?

_Primeiro que eu odeio humana, e segundo que meu negocio é biológicas – ele deu uma risada, e eu contribui com ela. Ele olha para trás e tinha um carinha, moreno, mais ou menos do meu tamanho, com os braços cruzados nos encarando.

_Bem cara eu tenho que ir. – disse ele

_Ah, não vamos nos encontrar mais? – perguntei, depois da minha primeira briga, eu tinha perdido completamente a vergonha na cara, e o medo de receber um não.

_Ah sim, lógico que vamos, passa o numero do seu celular – ele tirou seu celular do bolso, e eu falei o meu numero para ele. Era o segundo gatinho que eu tinha passado meu numero, iria esperar ansioso pelas ligações.

Ele vai até aquele carinha que dá um soco no braço do Lucas, eu ainda avistava Pietro, e Lucas e outro carinha passou perto dele, não pude deixar de notar que Pietro encarou eles, e quando virou de costas, mostrou o dedo do meio para eles. Talvez era o Lucas, o melhor amigo dele que traio a sua amizade, que ele tinha me falado.

_Vamos embora? Ou quer passar na Pepsi de novo ver se tem alguém legal por lá? – perguntou Mah saindo do banheiro feminino.

_Ah não sei, vamos embora- disse a Carol – o que você acha Tato?

Não estava prestando atenção no que elas estavam falando, só ficava olhando Pietro com seus amigos, e pensando no que tinha acabado de acontecer comigo. Até que Carol empurra o meu ombro e eu caio na real novamente, perguntando o que elas estavam falando.

_Vamos embora agora ou o que?

_Ah vamos embora, amanha eu tenho prova de química de manha. – menti, eu não ia ter prova nem uma, eu queria chegar a casa logo e contar para o Leonardo o que tinha acontecido no Shopping. Leo era um amigo virtual, era dois anos mais novo do que eu, e destes seus 11 anos, eu teclava com ele no MSN, eu gostava dele, pois ele gostava das mesmas coisas do que eu, e sabia conversar. Não era uma criança por causa da idade, era um homem pelo seu jeito de pensa. Ele era o único menino que sabia que eu curtia caras, pois ele também cúria, passávamos horas no MSN conversando sobre essas coisas, ambos contava detalhes de seus relacionamentos. Ele era um menino bonito, um gaucho alto, uns 10 cm mais alto do que eu, apesar da idade. Era branquinho de cabelos negros e olhos castanhos, às vezes fora do peso, mas não deixava de ser gostoso. Confesso que já tive sonhos tento relação com o Leo, porque ele não era de se joga fora, quando eu comecei a namorar com o Guilherme nos afastamos um pouco, porem não deixamos de ser amigos, ele me ligava e eu ligava para ele, como nos morávamos na mesma cidade.

Acordo tarde e não fui para a escola, tinha perdido completamente a hora, pois passei a madrugada inteira conversando com o Leo. Ele estava namorando e eu me perguntava por que eu estava só naquele instante. Um dos melhores sonhos, e dos meus piores pesadelos tinha acontecido àquela noite. Sonhei em estar beijando o Lucas, pois agora sabia o nome dele e não me referia a ele como “o loirinho do Shopping”.

Beijava intensamente aqueles lábios. Quando uma mão pega em meu ombro e me puxa, era Pietro e estava com uma arma apontada para o Lucas. Sem pensa, puxa o gatilho o revolver, gravando uma bala no peito do Lucas, fazendo ele no chão. Olho do lado, e lá estava Guilherme dando risada da minha desgraça.

Acordei em um berro, levantando com tudo na cama, depois de alguns segundos, percebi que só se passava de um sonho. Passo as mãos no meu roso e me jogo para trás, deitando na cama.

Durante a tarde nem uma ligação nem de Pietro, e nem de Lucas, porem eu não largava o meu celular, toda hora, o abria para ver se estava com alguma chamada perdida ou alguma mensagem na caixa postal, ou até mesmo mensagem de texto, mas nada. Passei a tarde inteira na ansiedade de receber uma ligação, mas já era fato, que esperava uma ligação mais do Lucas do que do Pietro.

A semana passa como um vento, durante a semana, não recebi nem uma ligação, só de colegas. Não parava de pensa em Lucas e em Pietro.

Sábado chega e eu vou dar uma volta no Shopping, não encontro nem Pietro e muito menos o Lucas, mas já estava acostumado não encontrar ninguém. Afinal, demorei dois anos para reencontrar Lucas.

Passo à tarde no Shopping com um amigo meu, nada de interessante aconteceu, ele só ficou sentado quase chorando, e falando das meninas, fazia dois dias que ele tinha dado um pé ma bunda da sua namorada, e depois tinha se arrependido. Quando era 8 horas da noite, eu já estava em casa, estava no banho, e meu celular em cima da pia do banheiro, ouvi ele tocar e vibrar, quando ainda estava lavando a minha cabeça. Imediatamente fui atender com a cabeça cheia de espuma ainda. Era Pietro.

_Oi gatinho-disse ele

_Oi Pietro – Não era a ligação dele exatamente que eu esperava, mas já estava no lucro em receber uma ligação dele. Pietro era bonito, e um sonho para vários caras e garotas.

_Tudo bem contigo?

_Bem sim e você? – perguntei, sentindo a espuma escorrer pela minha esta.

_Melhor agora, ouvindo essa voz doce que você tem – não me contive, e dei uma risada meio vergonhosa – O que você vai fazer hoje a noite? – perguntou

_Eu? Nada, vou ficar no MSN a noite inteira, procurando alguma coisa para fazer.

_E suas amigas? Não te chamaram para sair?

_Que nada, eles estão numa festa do pijama, da Laura. – Laura era uma menina chata e arrogante, não que não fosse, mas ela se superava, morava no mesmo condomínio que eu, não sabia como ainda, pois sua família estava falida, seu pai era sócio do meu pai, até que as dividas falou mais alto, e ele vendo sua parte da empresa para o meu pai. Hoje eu não sei mais no que ele trabalha, mas uma coisa eu garanto, ele passa a semana inteira fora de casa.

_Ah entendi, mas aew está a fim de sair? – pergunta Pietro.

_Eu até que estou, mas... Não tem ninguém pra eu sair. – Provocando pra ele me convida pra sair.

_Não seja por isso, quer sair comigo hoje? – e deu certo, eu iria sair com o menino que as pessoas babavam, meu coração bateu forte, porem eu queria sair com o Lucas. Mas deixei quieto, sair com Pietro já era um grande privilegio.

_Ah quero sim. – disse.

_Ah legal, passa o seu endereço, eu passo na sua casa te busca – deu pra notar sua voz de excitação, e comecei a perceber que a espuma do meu cabelo estava quase entrando em meus olhos, que logo iria começar a arder.

_Ah sabe onde fica o condomínio... – disse o nome do condômino. Não vou dizer qual é o condomínio aqui, por questão da minha segurança, pois moro lá até hoje.

_Ok me espera na portaria que é melhor – e eu concordei com um ahan. – Beijos gatão – ele disse em seguida e eu falei um simples Tchau e desliguei o meu celular.

Era notável que eu estava feliz em sair com o Pietro, meu sorriso era de orelha a orelha. Comecei a me arrumar, iria vestir a minha melhor roupa, melhor calça, melhor camiseta, melhor tênis, ia passar melhor creme, melhor perfume, melhor tudo. Já estava pronto, com uma calça jeans cheia de bolso, uma camiseta preta, com alguns detalhes brancos, e um All Star azul, do tom da calça. Tomei quase um banho de Kaike, meu perfume preferido. Estava indo até a portaria, quando meu celular a tocar com um numera oculto. Imediatamente atendi. Quando a pessoa do outro lado da linha disse um alo, meu coração bateu forte, era o Lucas. Sempre tive problemas com o Lucas, um namorado da minha amiga se chamava Lucas, e eu o odiava, meu primo chama Lucas e é insuportável, e um amigo da minha amiga Brenda, chamado Lucas também, era ima menina vivia fazendo intriga minha pra Brenda, mas eu não sei o que o Lucas, o loirinho do Shopping tinha, que eu me derretia quando ouvia a voz dele. Reconheci o Lucas pela a voz.

_Lucas? – perguntei já sabendo a resposta.

_Sim sou eu, como sabe que é eu? Ele perguntou acompanhando com um riso.

_Eu sinto o cheiro pela a voz – ambos demos risada.

_Legal – Ele deu mais um riso. Minha casa fica a 500m da portaria, não é tão longe mas também não tão perto. Teria um tempo ainda para conversar com o Lucas. – O que você vai fazer hoje?

_Ah, eu sou dar uns voltas com um colega meu. E você? – perguntei

_Ah, eu vou numa balada GLS daqui da cidade, mas precisada de uma companhia maneira para mim. Ta a fim de ir comigo? – Meu coração começou a bater forte, e eu queria falar sim, mas Pietro já estava me esperando ou a caminho, e nos tínhamos combinado de sair já.

_Ai... Sinto muito, mas nem dá, eu já combinei com um colega de sair, e ele já ta aqui vindo me busca. – Pode acreditar, foi um dos nãos, mas doido que falei. Talvez o primeiro, eu queria falar sim, e dança com ele a noite inteiram porem seria muita mancada com Pietro. Ele tinha ligado primeiro, e eu já tinha aceitado, talvez já estive-se na portaria me esperando. Mesmo que estive-se com o meu amor platônico, eu acreditava que a noite seria boa com Pietro, ele é boa pinta, com aquele estilo riquinho popular.

_Ah tudo bem então... Desculpa o incômodo – disse Lucas um pouco desanimado. – Acho que eu já estou te atrapalhando.

_Não, lógico que não, você não esta me atrapalhando, e conversar com você nunca vai ser um incomodo. Eu adoraria sir com você, mas eu já acertei tudo com o Pietro pra gente sair.

_Pietro? – perguntou com um tom de voz mais forte, até achei estranho.

_Sim! Você o conhece? – perguntei.

_Não, claro que não, não conheço nem um Pietro. – Disse ele, mas eu tinha quase certeza que ele o conhecia, pois no Shopping Pietro encarou Lucas e se eu “amigo”, e agora no telefone, quando eu falei Pietro, Lucas ficou um pouco surpreso.

_Ah, ta bom então, você me liga amanha ou eu te ligo? – perguntei, eu queria falar com ele de novo, conversar com mais calma. Eu estava meio que correndo, pois acreditava que Pietro já estava com o seu carro me esperando.

_Sim, sim, eu te ligo. - o afirmo, mas o meu pessimismo acreditava que ele estava mentindo.

_Então ta...

_Ta, vu desliga, se não os meus credito vai tudo, e depois eu não consigo te ligar amanha.

_Ta bom então.

_Beijos gatinhos, e se divirta – desejei o mesmo para ele, desligando o celular.

Chegando na portaria, Pietro já estava me esperando. Imediatamente entrei no carro dele, e ele me puxou dando-lhe um abraço forte em mim, aqueles músculos, me apertou, enquanto ele estava me abraçando, eu lembrava o Guilherme, ele nunca iria ter uma pegada igual de Pietro. Ele estava com uma camiseta preta, bem agarradinha, cabelo arrepiado, uma calça jeans toda manchada, e um Nike, o cheiro do seu perfume Frances dominava todo o ambiente do carro. Contrario do meu pensamento, Pietro tinha porte de ser rico, não era qualquer um que usava perfume Frances, para falar a verdade, achava que só meu pai comprava perfumes importados, eu não era tão fã de perfumes importados, mas gostava de sentir o cheiro em outra pessoa.

Seu carro era um Vectra importado, 2008, um carro que nem meu pai tinha, tento todo o meu padrão de vida. Meus pais nunca sonharam em ter um carro daquele jeito. Ele me largou, e eu notei o volume na sua calça, discretamente.

_Desculpe eu me empolguei – disse.

_Eu percebi - falei – ambos deram risada, e Pietro liga o carro e sai sem destino. – Pra onde nos vamos? – perguntei

_Você já foi em alguma balada? – perguntou.

_Em varias, sempre ia à Zoff e Pepsi, algumas vezes na suingues.

_Caraca, só balada de luxo, mas tipo, em alguma balada... GLS? – Tremi, ficava pensando, “ será que ele vai num balada GLS comigo, ele teria coragem de entrar numa balada GLS um pirralho rico a besta igual a eu?”

_Não, nunca – respondi

_Ah então vou te levar hoje, pode?

_Sim, claro – ele deu um sorriso e então fomos para a Balada GLS, na hora nem lembrei que Lucas iria numa balada GLS também.

Durante o percurso, Pietro falava da vida dele, do que ele estava a fim, e o que ele queria na vida. Seu pai era engenheiro químico, e sua mãe Designer, ele estava na faculdade de contabilidade na Unicamp, já estava no segundo ano. Realmente Pietro era do padrão de luxo da cidade.

Depois de uns 30 minutos conversando, chegamos na balda GLS, era um clube chamado Dance Dance, na entrada as luzes das luzes da letra era vermelhas e piscavam, a fila para entrar estava enorme. Só caras discretos, nem uma bicha loca, parecia um clube dos homens, por um momento perguntei se eu estava numa balda GLS mesmo, fui em direção a fila que estava grande. Quando Pietro me chamou.

_Ei, não é por ai não. – Voltei imediatamente com ele. – me de a sua mãe, se não os caras vão te canta pra caramba, e não estou a fim de quebrar a cara de ninguém hoje – dei risada, e dei a mãe para ele, nos fomos lá na gente da fila, ele mostou uma carterinha, e disse que eu era acompanhante dele, o segurança perguntou que idade eu tinha, e ele respondeu por mim. Disse que eu tinha 18, então nos entramos. Quando estávamos quase lá dentro perguntei o que tinha sido aquilo e ele respondeu.

_Eu sou Vip aqui nessa balada, então não preciso enfrentar essa fila de pobres pra conseguir entrar, e quando eu trago acompanhante, eles nem pede RG. – dei uma risada e continuei com a mão dada a ele, como se fossemos um casal.

Sentamos num barzinho que tinha, enquanto o som rolava a musica eletrônica, entrava na minha nos meus ouvidos como a voz do Lucas, em acompanhava a batida com os pés, conversava com Pietro e olhavas as pessoas dançando e se beijando. Dois homens se beijando , e eu vendo, era tudo novidade pra mim, e não era só um, era dezenas de casais, eu achava tudo aquilo muito legal, um lugar sem preconceito, por onde você passava, as pessoas te notavam, e que você beija algum outro cara, eles não iriam ficar te olhando torto, e você acaba virando centro de chacota de todos.

_Vamos da uma volta por ai? – perguntou Pietro – Quero te mostra o camarote.

Eu aceitei, e ele pegou na minha mão novamente, era até estanho eu estar andando com mãos dadas com outro cara, nunca tinha feito. Chegamos no camarote, e não pude deixar de notar o amasso que um casal estava dando, aquilo já estava virando putaria, um cara estava com a mão dentro da calça do outro, apertando a bunda, enquanto se beijava selvagemmente.

_Nossa as pessoas não tem vergonha aqui mesmo NE! – exclamei.

_Ah não, às vezes dá até nojo de ver casais como esse ai – disse ele olhando para o casal, eu admirava as pessoas dançarem sem pararem, com aquelas batidas que tava me deixando louco parar dançar. – Quer dançar?

_Dançar? Ai, eu não sei dança – falo com um pouco de vergonha, não dos outros me verem dançar, e sim vergonha de ele me ver dançar.

_Você freqüenta as melhores balada da cidade e esta com vergonha de dançar? - Ele me olhou com um lindo sorriso – Venha, você vai dançar comigo, me pegou pelo o braço e me puxou para o meio do povo, me colocou em cima de umas das mesas embutidas, deita especialmente para as pessoas dançar em cima delas, e ficou lá em baixo me olhando e dançando também. Perto a vergonha, e o medo, comecei a dançar as eletrônicas, meus braços se cruzavam rapidamente, e o meu cabelo ia de um lado para o outro. Vi que ele me admirava com os olhos brilhando, eu olhei pra ele, e deu um lindo sorriso, quando de repente sinto um cotovelo me empurrando, e eu me desequilibrei e caio, porem Pietro estava lá pra me salvar. Isso me faz lembrar de uma vez na Zoff, eu estava em cima da mesa e Guilherme em baixo, e eu me desequilibrei e cai, em vez do Guilherme pelo menos tentar me salvar, ele se desvia e eu caio na frente de uma multidão, ele começou a dar risada junto com as outras pessoas, dei risada também para disfarçar, mas minha vontade era de terminar com ele imediatamente.

Mas desta vez foi completamente diferente, Pietro me segurou pelos meus ombros, não deixando eu cai, meu corpo ficou colado ao dele. Com a boca um pouco aberta, o encarava nos olhos. Ele foi aproximando calmamente sua boca em direção a minha. Até que seus lábios chegam aos meus, e daí ele vou acariciando com a boca lentamente. Era impossível não se tornar um beijo, eu tava a fim dele, e ele de mim, sua língua foi saindo da boca devagar, até encontrar com a minha. Nos beijamos intensamente.

Ele parou de me beija, e olhou dentro dos meus olhos.

_Gosto? – perguntou

_Adorei – respondi, Nesse exato momento, meu lado pervo, que nem eu conhecia falou mais alto, o agarrei com força e o beijei, porem agora mais rápido, mais selvagem. Ele ia no ritmo, comecei a passa mão ma bunda dele, e desliza pelo seu corpo malhado, descobri cada gominho que ele tinha em sua barriga. Empolguei-me, até que passo a mão no penes dele por cima da calça, e senti o volume. Seu penes estava tão ereto, que tava igual uma pedra.

_Vem aqui – disse ele quando parou de me beija. Levou-me para um lugar, que até então não conhecia e não sabia que existia. Era como um balcão, a musica tocava alto, era um pouco escuro, só algumas luzes iluminando o lugar, mas não deixava de ser bom, alguns sofás, de todas as cores, porem todos de couros e escuros. No chão um monte de camisinha no saquinho, e algumas usadas, na parede duas bacias de cristão grande cheio de camisinhas. Ao mesmo tempo em que foi assustador pra mim, foi excitante. Nunca tinha visto algo parecido, nem em filmes pornográficos que eu sempre assistia. Em alguns sofás tinha pessoas se beijando, outras fazendo sexo oral, e outras tento uma transa mesmo, totalmente nuas, aquilo era excitante pra mim, mas era realmente muito estranho.

Na Zoff tinha alguns sofás em uma sala, porem só rolava beijo entre as pessoas, nada de sexo.

Pietro me levou até em um sofá, me empurrou fazendo que eu caia sentado em uma sofá de curo preto, apesar de ser de couro. Logo depois que eu cai no sofá, Pietro sobe em cima de mim, deixando seu corpo totalmente colado no meu, me beija intensamente, sua língua explorava todas as partes da minha boca. Ele mesclava a agilidade da sua língua, as vezes ela era rápida, como fosse uma guerra de línguas, ela se entrelaçava na minha, as vezes me beijava suavemente, não deixando a excitação de lado, ele passava sua língua na minha, dando leves mordidas nos meus lábios.

Reparei que ele me olhava com uma cara de safado durante os intervalos dos beijos. Meu pau estava duro, quase saindo da cueca Box branca que estava usando, suas veias estava ressaltadas, e latejava. Pietro dava passadinhas de mão nele, me deixando cada vez mais excitado. Ao percebe que eu estava sentindo prazer com suas passadas e apertões no pau, ele foi me beijando , e descendo, chupando o meu pescoço, me levando ao delírio.

Quando dei conta, ele tinha aberto a minha calça, e colocado o meu pau para fora, ele o lambia como se fosse um sorvete, eu gemia ainda baixinho, mas não deixava de gemer. Ele começou a chupar a cabeça do meu mastro,na batida da musica The Way I Are do Timbaland, que realmente estava uma delicia, chupava com todo o prazer, aquela boca era milagrosa, a melhor chupada que eu tinha recebido em toda a minha vida. Nem a chupada do Guilherme foi melhor do que essa, que eu estava recebendo no exato momento. Sua boca preenchia o meu pau inteiro, as vezes ele deixava de me chupa, e guspia no meu mastro, depois batia uma delicia punheta pra mim, eu só me lembro que fechava os olhos e curtia aquela boca no me mastro. O movimento de vai em bem com a sua boca, começou a fica mais rápido. Meus gemidos eram mais altos.

_Me da o seu creme- pediu ele, era a primeira vez que eu estava ouvindo a pessoa falar crema para porra. – Me da o seu creme branquinho vai.

_Então toma – o peguei pelos cabelos e fiz, sua boca chegar até o talo do meu pau, de repente uma sensação de alivio vem em mim. Percebi que eu tinha gozado, e parecia que não era pouco. Ele olha pra mim e eu pra ele, sua boca estava toda coberta da minha porra. Eele sorriso.

_Que delicia em gato, vou me limpa – se levantou e foi num banheiro que tinha na nossa frente. Fiquei imaginando como aquele boquete tinha sido bom para mim. Não só fisicamente, mas psicologicamente também, pois esqueci todos os meus problemas enquanto estava chupando meu pau. Um minuto se passa, e eu guardei o meu pai, e me levantei do sofá, fiquei na porta do banheiro o esperando, e reparava nas pessoas que estavam transando naquele cômodo. Pra mim tinha sido uma experiência nova, primeiro me chuparam no banheiro do cinema, e agora me chuparam na frente de um monte de gente. Nunca iria esquecer isso. Hoje em dia toda as vezes que eu escuto The Way I are, lembro da minha primeira balada GLS, e da minha primeira experiência em sexo em publico, lógico que nunca mais fiz sexo em publico, mas quem sabe não acontece de novo.

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