quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cap VIII

O final de semana até que em fim chega, e como prometido, Lucas me ligou. Perguntei o que tinha acontecido direito na casa dele, e ele disse que queria me encontrar. Eu também estava louco para encontrar ele, então marcamos de sair a noite daquele sábado, ele disse que não poderia me buscar, pois seu carro tinha quebrado, e estava no concerto, mas não era problema, iria pedir pro Marcelo me levar, para qualquer lugar, talvez também, fosse a hora de abrir o jogo com o Marcelo, afinal ele era o único amigo meu, que poderia saber disse, mas no mesmo tinha medo por ele perder o emprego.

Já era 11 horas da noite, Joana iria passar o final de semana com as filhas, meus pais em São Paulo, e eu e o Marcelo sozinho em casa, tomei um banho, e me arrumei, devargazinho, desci as escadas sem fazer barulho, quando escuto alguns gemidos, calmamente fui para a parta do quarto do Marcelo, que estava com uma fresta.

A curiosidade falou mais algo, e fui tentar ver o que era aqueles gemidos vindos do quarto do Marcelo. Que delicia !. Marcelo estava assistindo filme pornô, pelado em sua cama, ele batia uma deliciosa punheta, fazendo vai e vem com a cintura, segurando o seu pau, aquele mastro me êxito, e meu pau cresceu, ficando duro imediatamente, como uma rocha, os gemidos começaram a ser mais altos e mais constantes, satisfazendo como prazer, quando percebi, Marcelo tinha gozado, sobre o seu tanque , tava vontade de lamber tudo aquela porra, mas lógico que não fiz isso, na saberia a sua reação, estava acariciando o meu pau, quando bateu um alivio, quando olhei para minha calça, estava molhada de porra, sai correndo para o meu quarto trocar de roupa, enquanto Marcelo brigava com a porra que tinha soltado em sua barriga. Cheguei ao meu quarto, e meu PC estava ligado côo sempre, fiquei pelado, com um filme pornô GLS e gozei mais uma vez. Limpei-me e troquei de roupa, sai do meu quarto como nada tive-se acontecido, e chamando pelo o Marcelo, quando ele fala que estava em seu quarto, seu SM estava ligado, e ele estava se arrumando.

_Vai sair? – perguntei curioso.

_Sim, mas não demoro, vai precisar do meu serviço? – Perguntou, arrumando sua camisa pólo, de listras verticais vermelhas e azuis.

_Para falá-la a verdade, preciso sim, mas você pode sair sossegado, só preciso de uma carona, lógico, se você for para o centro.

_Ah, te dou essa carona sim, mas vai ter que buscar também?

_Sim, mas pode buscar a hora que você quiser, não precisa se importa com o horário.

_Ah tudo bem então, vamos então. – Marcelo me leva até a avenida do Shopping, aonde Lucas estava me esperando, ao avistar Lucas, fui direto dar um beijo nele, e por minha sorte, ele retribuiu, quase ninguém ficou olhando para mim e para Lucas, pois a maioria que estava presente aquele momento, eram gays. Marcelo viu a cena inteira, e acredito que não se importo.

Ficamos ali, conversando por um longo tempo. Era inevitável, não comentar sobre o ocorrido. Lucas me explicou tudo que realmente tinha acontecido.

Lembro-me que Rafael chegou na casa do Lucas gritando, e chamando o Lucas, mas como ele estava no motel comigo, logicamente, Lucas não estava em sua casa, quando sua mãe saio no quintal, e Rafael fala tudo para sua mãe, ela meio que sem acreditar de tudo que Rafael tinha falado, vai até o computado, e começou a fuçar em todas as pastas de foto que avia no PC, quando ela encontra uma de todos os ex de Lucas, a maioria das foto, ele beijando o seu ex, ela liga para o Lucas, e quando o Lucas chegou em casa, suas malas já estavam pronta, uma grade discussão ocorreu entre os dois, mas no final ficou tudo bem, eles se abraçaram, e ela aceito ele como ele era.

Enquanto Lucas me contava tudo o que tinha acontecido, fiquei imaginando se a minha mãe algum dia iria me aceitar.

Fomos um restaurante que avia do outro lado da avenida jantamos, e paguei a conta minha e do Lucas, mesmo ele não querendo, fiz questão de fazer isso, era a mnha vez de pagar uma conta pelo menos. Saímos e fomos para a Zoff, mas desta vez, Lucas insistiu em pagar a entrada minha e dele, aceitei, não querendo aceitar.

Lá nos beijamos, e nos tocamos, toda vez que um beijo acabava, meus lábios pedia mais, e nos abraçávamos. Talvez sim, talvez não, mas acho que estava apaixonado por ele. As horas que passamos juntos, para mim foi como minutos, até que infelizmente a Zoff estava fechando, já eram 6 horas da manha.

Liguei para o Marcelo vim me buscar.

_Aló – disse o Marcelo com uma voz de quem tinha acabado de acorda, ao contrario de mim, que já estava muito bem acordado.

_Marcelo, é o Douglas, aonde você esta? – Perguntei.

_Deixa quieto onde eu estou, quer que eu vá de buscar? – Perguntou.

_Se não for incômodo, quero sim...

_Beleza, e aonde você esta pirralhinho? – Era a forma carinhosa de Marcelo me chamar, não ligava, pois sempre temos essa intimidade, mas moderada. Sabia que na volta a casa, iria ter que agüentar as perguntas do Marcelo sobre o Lucas, e o porquê não contei para ele antes que eu era um Bissexual.

_Estou na Zoff. – Disse

_Ok, em 15 minutos estou ai. – Ele desligou o celular, eu e o Lucas ficamos ali sentados na escadaria nos beijando, junto com mais um monte de gente. Não me importava mais com o preconceito que a sociedade tinha, o importante era eu estar sendo feliz. Como já era horário de verão, ainda estava escuro, dando pra ver a lua.

_Olha que linda ela esta hoje – Observa Lucas, a lua estava cheia, e ainda amarela.

_realmente está Lucas – concordei

_Quando alguma coisa de ruim acontecer entre-nos, quero que olhe para a lua e lembre-se de mim, pois através dela, eu poderei ver o seu sorriso e a sua mensagem – não me contive e dei um riso discreto. Depois de alguns momentos em silencio, admirando a lua.

_Nada vai acontecer entre agente Lucas, pode ter certeza disso – Disse, estava sentado, meio que deitado em seu colo nos degraus da escadaria, e ele com a mão em cima de meus ombros, ele me abraçou forte, e me deu um beijo em meu rosto.

_Espero que não mesmo gatinho – Mais uma voz, aquela canção suou como musica em meus ouvidos.

10 min depois, o cansaço bate, e estávamos quase dormindo na escadaria, avia algumas pessoas no local ainda, esperando alguém buscar, quando Marcelo chega. Com um rosto completamente inchado de sono.

_Vamos então Douglas... – Levantei e peguei a mãe de Lucas.

_Venha eu te levo para a casa.

_Não precisa Douglas, eu pego um ônibus.

_Não, eu insisto – Ele se levanta e juntos, sentamos no bando de trás do carro, pois o banco da frente estava ocupado. Talvez o beijo que eu dei em Lucas motivou Marcelo sair do armário, e ir para uma balada GLS. O cara era um homem alto, moreno, e muito bonito, alto, usava uma pólo apertada, azul marinha. Quando entramos no carro, ele se vira pra trás, e da um sorriso, eu retribuo, com pouco de vergonha. Pois não sabia se era um ficante ou um amigo hetero de Marcelo, mas tudo correspondia que era um ficante do Marcelo.

_Onde você mora cara – Perguntou Marcelo para o Lucas.

_Eu moro na morada do sol – Eu olhei meio assustado para Lucas, pois até onde eu sabia morada do sol nunca teve meninos bonitos, muito pelo contrario, só tinha maconheiros, era como uma favela para mim, das vezes que passei por lá, via a necessidade bater na porta de casa pessoa, crianças nuas chorando pela rua, talvez de fome.

_Legal, eu também – Disse o acompanhante do Marcelo. Talvez existi-se outra morada do sol em Indaiatuba, pois, os dois eram muito bonitos para morar na morada do sol, e não tinha nem um pouco de aparência de maconheiro.

Seguimos para a morada do sol ao som de Cascada, para quem não sabe cascada é um tipo de banda eletrônica, cujo vocalista é uma mulher, as musicas deles são muito tocada em baladas gay.

Chegando à morada do sol, comecei a sentir um frio na barriga, estava com medo de ser roubado. Talvez existi-se outra morada do sol, pois na rua do Lucas, só avia casas normais, não enorme como a minha, mas também não um barraco, que mal cabe uma pessoa dentro. Por sorte o companheiro de Marcelo morava na mesma rua que o Lucas, um pouco mais pra baixo da casa, mas dava para ir de a pé, me despeço do Lucas com um delicioso beijos de língua, ainda minha língua se encontrou com a dele rapidamente. Marcelo desceu um pouco o carro depois que deixou Lucas na casa dele, desligou o carro na frente de uma casa, que era do seu companheiro, seu companheiro desceu do carro também. Ele pegou o cara pelo os ombros e jogou na parede com tudo, dando um beijo de tirar o fôlego, eu vendo toda aquela sena, fiquei com o pau duro, e me imaginei transando com o Marcelo, achei que o pensamento também era uma forma de traição, então substitui Marcelo pelo o Lucas que foi fácil. Pois ainda não tinha descoberto o que eu encontrava de baixo daquelas causas jeans.

Ele entra para a casa, e eu vou par o bando da frente, Marcelo liga o carro e vamos e para a casa. Ficamos em silencio, quando estávamos no meio do caminho Marcelo disse.

_Não conte para ninguém o que você viu aqui hoje Pirralhinho.

_Fica sossegado Marcelo, eu conto de você, voe conta de mim, então os dois se ferra, conclusão estamos quites.

Durante o caminho, conversamos sobre algumas coisas banais. Chego em meu quarto, tiro a roupa, tranco a porta, e durmo pelado e sem toma banho, tudo isso com o pau duro a manha inteira. O manha já era outro dia.

Cap XII

3 Meses se passa, Lucas e eu estávamos namorando escondido de meus pais, pois sua mãe nos aceito numa boa, éramos discretos quando estávamos na sua frente, porem quando ela saía de perto, nos agarrávamos, como se tivéssemos mais de meses sem nos ver. Marcelo namorava a serio com o gostosinho, com aliança e tudo. Lucas tinha pego amizade com minhas amigas e amigos, com minhas primas e primos.

Lembro-me que era uma noite de sábado, minha prima fazia 13 anos, e a festa era na chácara de seus pais, que parecia mais uma manchão e não uma chácara. A festa de debutante era extremamente tradicional, e era lei quando uma menina da nossa família fazer 15 anos, ter q festa de debutante que merecia. Minha avó dizia que uma festa de 15 anos era extremamente importante, pois era a passada de uma garota para uma moça. Para mim, era extremamente exagero e chato, pois o tempo que iria passar naquela festa, poderia estar na cama do Lucas, nus transando sem parar.

Priscila era o nome da minha prima, seu pai trabalhava na prefeitura, e não sei como, ganhava rios de dinheiros, talvez oceanos. Era uma menina chatinha, com seu estilo patricinha de ser. Conhecia talvez Indaiatuba inteiro.

Lucas não tinha terno para ir para a festa, fiz minha mãe comprar um para ele, o mais lindo de toda a loja, não me importava com o preço, pois isso nunca foi problema para minha mãe.

Depois de toda a cerimônia da festa, ficamos até meia noite sentada numa mesa, com meus tios e tias insuportáveis. Mais de 700 convidados, era impossível saber quem tinha vindo ou não.

_Lucas eu vou ao toalete – Disse me levantando.

_Esta bem, eu vou com você. – Disse ele se preparando para se levantar.

_Não precisa, eu volto rápido. – Ele permaneceu sentado, fui em direção ao toalete, quando avisto Priscila fazendo pose para as fotos quando me chama.

_Ei, Douglas, venha tirar uma foto comigo. – Para não ser chato, fui até ela e tiramos algumas fotos. – Agora chega, depois tiramos mais.

Disse ela para os fotógrafos, fazendo com que ele saísse.

_Como você agüenta tirar tanta foto desse jeito? – Perguntei dando-me de apoio para ela arrumar seus sapatos.

_Eu também não sei primo.

_Quando o Dj vai começa a tocar Priscila? Pois essa festa esta muito chata com essa musica de velório. Desculpa eu falar isso - Eu era muito sincero com ela, pois minha sinceridade fazia ela ir para o chão, fazendo me sentir superior, mas depois que eu conheci o Lucas tudo isso tinha mudado, eu sou sincero, pois a verdade é a melhor coisa que existe nessa vida.

_Em breve primo, os mais velhos já tão indo embora, daqui a pouco minha mãe vai embora, pois os tios querem dormir, estão cansado das viagens, sua mãe disse que vai embora também, pois amanha tem que ir para Sampa. Você não vai embora junto com a sua mãe NE?!

_Acho que não, acho que vou dormir na casa do Lucas hoje, vamos assistir uns filmes que ele alugo.

_Ah, se você for embora vai perder o melhor da festa, fica, você vai se divertir muito.

_Tudo bem. – Disse – Bem agora eu tenho ir até o toalete prima. Tchau – ela deu um beijo em minhas bochechas e foi despedir de um casal de tios meus que eram do Parana.

_Quando estavam voltando do toalete, meus tios e tias, já estavam se despedindo, e Lucas atrás da minha mãe. Vou ate ele e pergunto para a minha mãe.

_Mãe nos já vamos?

_Sim filho, amanha eu e sei vamos ter que ir cedo para São Paulo.

_Ah tia, deixa o Douglas ficar. – Implorou Priscila. Minha mãe me olhou e eu fiz um sim com a cabeça.

_E quem vai te levar embora Douglas? – Perguntou

_Eu levo ele embora Sra. Luciana – propôs Lucas. Ele sempre foi muito educado, e sempre chama os mais velhos de Sr e Sra. – Se ele quiser , ele pode ir dormir em casa, amanha não vou trabalhar mesmo.

_Se ele dormir,pois ele vai ficar aqui dançando a noite inteira, ou melhor vocês dois dorme aqui na chácara, tem espaço sobrando e cama também.

_Tudo bem – Concorda a minha mãe, - Lucas confio em você, não quero que você beba.

_Que é isso Sra.Luciana? A Sra. Sabe que eu não bebo, ainda mais quando estou na responsabilidade de alguém.

Meus pais e meus tios se despendem de nos, em poucos minutos, a chácara ficou sem ninguém, o mais velho que avia lá era o Lucas, ou o Diago, um primo meu. Mariana se aproximou de mim e do Lucas, perguntando.

_Você viu quem chegou?

_Não quem? – Perguntei curioso.

_O Guilherme...

Quando o nome de Guilherme, um calafrio sobre em minhas costas, viro para trás, e avisto Guilherme indo em direção a Priscila com os braços abertos, dando um forte abraço.

_Eles não se suportavam – Falo, que realmente era verdade, quando Guilherme era o meu “amigo” os dois vivia brigando, e um falando mal do outro, lógico que eu sempre estava do lado dele como um grande e bom”amigo”.

_Depois que você brigou com ele, eles viraram melhores amigos Douglas, acreditava que você já soube-se dessa amizade dos dois.

_Não, eu não sabia – disse eu boquiaberto, tentava disfarçar a minha raiva, minha vontade era de ir até ele e socar sua cara,até deixar seu lindo rosto na carne viva, não iria fazer isso não valeria a pena, afinal, quem vive de passado é museu, e eu já tinha encontrado o Lucas, aquele que consertou os estragos o Guilherme tinha feito em mim, que fez meu coração bater mais rápido, aquele homem que eu tinha todo o carinho do mundo, e aquele que eu nunca tinha tido que o amava por medo, mas o que mais importava agora, eu estava “ficando” com ele.

_O que ele fez com você Anjo – era como o Lucas me chamava.

_Uns assunto do passado, mas já esta tudo resolvido, qualquer hora eu te conto tudo. – Disse eu, ele me olha de canto de olho, fazendo com que eu perceba que estava errando com ele, deixando desconfiado.

Alguns minutos se passa, e o Dj começa a tocar, eu seguia a batida das musicas com o pé, estava louco para dançar, mas no mesmo momento com um pouco de vergonha.

_Vamos dançar? – Perguntou Lucas, Lucas não era uma pessoa de dançar, porem, quando começava, não parava mais, e modesta parte, ele dançava muito bem, deixando qualquer um no chão.

_Dançar? – Perguntei, meio assustado.

_Sim... – ele se levantou e me puxou com as mãos até a pista de dança, que não ficava muito distante de nos. A turma toda acompanhava as batidas das musicas, estava um pouco tímido ainda, e me perdia naqueles passos perfeitos que ele fazia na minha frente, minha vontade era de pular em seu colo e beija-o a noite inteira, mas só algumas pessoas sabiam de mim e do Lucas naquele lugar, pôr, que acreditava que deveria fazer isso mesmo, para mostrar para o Guilherme, que eu achei coisa muito melhor do que ele. E como era melhor

Depois de algumas tecnos, as musicas ficaram mais agitadas, com batidas diferenciadas, quando Lucas pergunta se eu sabia dançar Rebolation , Falei que sabia bem pouco, até que a musica fica agitada rapidamente, fazendo uma batida de enlouquecer, e uma buzina faz nos acorda imediatamente. Lucas começou a dançar o rebolation, era incrível, nunca tinha visto alguém dançar rebolation daquele jeito, parecia que seus pés tinham rodinhas, e o chão estava cheio dê sabão, ele deslizava com uma facilidade. Momentos depois, Lucas desviou todos os olhares da pista, inclusive do Guilherme, que como sempre, não deixou de criticar, mas nem liguei, sabia que ele estava com inveja.

Quando a musica acabou, todos começaram a gritar, e bater palma, deu pra perceber que ele ficou um pouco envergonhado, e confesso que fiquei arrepiado. Carol e a Mah veio correndo até ele.

_Cara, você dança muito Lucas, ninguém consegue fazer esses passos daqui. – Disse a Carol.

_Venha aqui, meu primo quer te conhecer, por que ele sabe dançar muito bem também – Disse a Mah, pegando em uma mão de Lucas e a Carol a outra, e o puxando, ele olha para trás e da uma risadinha.

_Eu vou no banheiro. – Gritei. Em seguida vou até o banheiro, que estava ocupado, então lembrei-me que no andar de cima, avia um banheiro, em um dos quartos.

Ui até o quarto, talvez fosse o quarto dos meus tios, era vermelho um uma cama de casal redonda, e um enorme espelho na parede, e a porta do banheiro. Depois que urinei, lavei as mãos, e fui ajeita meu cabelo no espelho. Quando a porta abre, era o Guilherme, eu o ignoro e continuo me ajeitando, ele entra e fecha a porta, fica me admirando, não estava com paciência com ele, não me contive e perguntei num tom irônico.

_Gostou? – Ainda me olhava no espelho.

_E como eu gostei... – disse ele.

_Mas você perdeu play boy – Disse, indo em direção a porta, ele me agarra pelo os braços e me puxa, fazendo com que seu corpo ficar junto ao meu.

_Será? – Perguntou ele, me olhando nos olhos. Eu o empurro e me afasto dele.

_Tenho certeza. – Eu tenho nojo dele, pois o que ele tinha feito comigo, era absolutamente imperdoável.

_Me dá mais uma chance Douglas – perde ele.

_Você ficou loco? Nunca mais eu vou relar em você Guilherme, eu tenho nojo de você.

_Juro que vou te fazer feliz novamente, pois eu sei que você não está feliz com aquele lá.

_Ele não se chama aquele lá pra começa, e eu estou muito feliz, pode ter certeza, muito mais de quando eu estava com você. Diferente de você, ele é não é cafajeste.

_Eu sei que você necessita de mim novamente – Eu dou uma risada de sarcástico.

_Você está loco Guilherme, me deixa em paz, e seja feliz com seus otarios, eu não sou mais o seu otario. – Ele veio rapidamente em cima de mim, e me agarrou com toda a sua força, eu lutava conta ele, até que ele encontra seus lábios juntos aos meus, e me beija, eu continuei lutando contra ele, mas sempre ele teve mais força do que eu, eu dava morros em seus ombros, porem, nada adiantava.

Ouvi um barulho de porta abrindo, e um grito chamando o meu nome. Era a voz de Lucas, imediatamente, Guilherme me solta e limpa a boca, que deveria estar cheio de saliva.

_ Eu sou um idiota mesmo – ele sai furioso do quarto, e eu sigo, já com os olhos cheios de lagrimas, chamava pelo o seu nome, mas nada adiantava, ele me ignorava.

_Lucas por favor, acredite em mim, deixe eu me explicar.. – Estava chorando, já desesperado.

_O Que você fez não tem explicação – Ele se vira para mim, lagrimas estava rolando pelo seu rosto.

_Eu te amo – Gritei, as pessoas assistiam de camarote tudo que estava acontecendo, e nessa hora, todos já sabiam o que eu era, e o que eu curtia, graças a Deus, que sempre fui muito legal com meus primo, fazendo com que eles nunca disse se a meus tios e tias, e meu pai e minha mãe a minha opção.

_Tarde de mais Douglas. – Disse o Lucas entrando em seu carro, e saindo da chácara, eu saio gritando atrás do carro, chamando pelo o seu nome, mas nada adiantava, ele saio. Suas ultimas palavras naquela noite fez com que eu more-se por dentro. Eu me olho para trás e a primeira pessoa que eu avisto foi o Guilherme, sem pensar em nada, fui para cima dele, e o empurrei fazendo com ele cai-se em seguida levanto pelo o colarinho da sua camisa branca, e o empurro na parede, eu não tinha consciência de que eu poderia apanha dele facilmente, porem, meu ódio por ele era tanto que eu não tinha consciência de nada.

_Está satisfeito com o que fez filho da puta-perguntei chorando, ele ficou em silencio e a Carol veio para perto de mim.

_Douglas não... Não vale a pena – Disse ela pegando em meus braços. Eu o solto e vou chorando para uma mesa próxima.

Avisto o Guilherme pegando no braço da Priscila, e em seguida levando um tapa da minha prima.

Minha noite tinha acabado, meu primo me levou para a casa, e lá eu chorei para o resto da madrugada.

Semanas se passa, e Lucas sempre me ignorando, não atendia as minhas ligações, não respondia os meus e-mails, não entrava mais no MSN, e cada dia emagrecia mais, não tinha fome, não tinha vontade de fazer nada, minhas notas estavam baixas, e eu não tinha vontade de fazer absolutamente nada. Minha rotina era da escola para a cama, da cama para a escola, quando não adormecia, ouvia musica que sempre me fazia lembrar-se dele, fazendo com que eu chorasse. Sentia falta dele, do seu corpo, e do seu jeito de demonstrar carinho por mim. Tinha falta, daquele sorriso, e de saber brincar com os assuntos sérios, fazendo qualquer um da sua piada, seu toque e o seu beijo que me fazia sonhar acordado, talvez, me levando até a terra do nunca. Lucas estava me odiando, e doía muito de pensar nisso. Cheguei pensar em me suicidar, mas tinha medo de doer de mais, porem, a dor maior que sentia naquele momento era de pensar que eu poderia ver o Lucas, e ele nem me olhava na cara.

Tomei coragem, e pedi para o Marcelo me levar até a casa do Lucas. Infelizmente foi sem sucesso, sua mãe disse que ele não estava em casa, e que estava andando muito entranho.

_Estranho como? – Perguntei, já estava preocupado, e com medo da sua resposta.

_Ah, eu não o vejo mais durante o dia, de noite, ele chega, e fica trancado com seu quarto. Douglas, me ajuda, estou preocupado com ele. – Pediu a sua mãe, já com algumas lagrimas nos olhos.

_Farei de tudo para ajudar a senhora – Disse, mas sinceramente, eu não sabia como o ajudar, ele estava com raiva de mim, talvez, nem queria ver eu pintado de ouro. Ela me abraça e eu vou embora, imaginando como eu poderia o ajudar.

_Deixe esse cara pra lá cara, você não merece sofrer. – Disse o Marcelo no meio do caminho.

_Não dá Marcelo, eu o amo, e você sabe disso! – Exclamei.

_Eu sei que não dá para parar de amar uma pessoa de um dia para o outro, mas pelo menos tente substituir o seu amor. – Disse ele, parando o carro em um acostamento, fiquei com medo do que ele poderia me fazer naquele exato momento, porem, por mais que eu senta dor, meu corpo sentia excitação, mas de meses sem transar era foda. – Vamos conversar cara.

Ele se viro, e eu me viro para ele.

_Eu não entendi o que você quis dizer com substituir o amor Marcelo.

_Eu quis dizer isso –Ele me puxa pela a nuca, levando seus lábios até o meu, me beijando, e passando a sua língua por toda a minha boca. Sua mão começa a deslizar pelo o meu copo, e entrar por dentro da minha barriga, ele era gostoso, mas não era justo nem comigo e nem com ele, transar com ele naquele momento. Ainda mais com ele, pois, iria pensar em Lucas em toda transa. Tomei a decisão de parar imediatamente.

_Não – Falo alto, fazendo com que Marcelo se afaste de mim, e me olha.

_Por quê? Estava curtindo... – Disse o Marcelo, lembro que sua face ficou triste, mas eu tinha que ser um pouco forte, a tentação era grande, mas nada que não desse para superar.

_Não Marcelo, eu não posso... – Disse eu, me afastando um pouco mais dele.

_É por causa dele não é?! – Pergunta Marcelo já sabendo a resposta, eu fiquei o olhando, e não respondi nada. Ele volta a dirigir, e me leva para a casa.

Chegando em casa, subo correndo para o mar quarto, se sentindo culpado pelo o beijo de Marcelo tinha dado em mim. Graças a Deus, foi a primeira e a ultima vez que eu chorei por esse motivo; a primeira e a ultima que Marcelo tento forçar a barra.

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