quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cap XI

Meu relacionamento com o Lucas, estava cada dia que se passava, ficava mais perfeito, e eu tinha certeza, que era do seu lado que queria envelhecer. Uma coisa que eu mais temo na vida era ficar sozinho quando idoso e Lucas me dava essa segurança, que eu nunca iria ficar sozinho, não mais, nem idoso, e nem na juventude.

Inicio de inverno! O vento gelado varria as folhas secas que ainda caiam das arvores, deixando as ruas do meu condomínio amarela e laranja.

Lembro-me que era aniversario de Lucas, ele estava completando 25 anos 16 de agosto de 2008, era um sábado, apesar de ser inverno, o sol estava radiante. Comprei um livro para Lucas, um que ele disse estar morrendo de vontade de ler semanas atrás. Era o caçador de Pipas. Um livro maravilhoso.

Fomos almoçar no McDonalds no shopping. Dei o livro, embrulhado num papel azul brilhante. Lucas abre ansiosamente, e apenas diz:

_Não precisava meu lindo – dando um selinho em meus lábios, eu e ele não tinham mais vergonha de se beijar em publico, afinal, acredito que não sege nem um pecado duas pessoas demonstrar o amor um pelo o outro, apesar de ser duas pessoas do mesmo sexo, não via pecado isso, eu o amava e isso que importava.

_Pois fique sabendo que eu também tenho um presente para você. – disse Lucas.

_Ah é? E qual seria? – Perguntei ansioso para saber a resposta.

_Depois que almoçarmos de entrego o seu presente.

_Ah não, você sabe que eu sou ansioso, eu quero ele agora – lamentei.

_Não, pois esse não vai ser um simples presente, e não é um presente só pra você, vai ser um presente para nos dois.

Solto um lindo sorriso, e começamos a almoçar. Ansioso para saber qual era o presente, para ver se iríamos transa aquele final de semana. Depois da nossa primeira transa, eu fiquei completamente gamado em Lucas, acredito que ele em mim, pois era isso que ele falava, e eu confiava nele de olhos fechados. Às vezes eu era ativo, outras vezes passivo, era bom eu ver meu pau entrando no bunda do Lucas, era delirante sentir aquele mastro que o Lucas tinha, me fazendo sair de si.

Existe uma diferença entre fazer amor, e transa! Transa você faz quando esta com vontade, sem compromisso, só pra tirar a tesão, coisa sem sentimento, como dois robôs programados para gozar. Quando eu estava com Lucas, me sentia desejado, isso era bom, me sentia amado, e sem medo de ser feliz, se precise, passaria por cima de tudo e de todos, me assumiria, e se meus pais não me aceita-se, trocaria a minha vida de luxo, para uma vida mais pobre, trocaria o meu caviar por um ovo frito. Eu amava o Lucas, e estava disposto a tudo para eu ter ele para sempre.

Acabamos de almoçar, quando Lucas se levanta, e vai até o banheiro, ao se levantar, avisto ele colocando a mão em seu nariz,em seguida o limpando com a mão, como se estive-se com o nariz escorrendo de algum resfriado. Bem que eu queria que fosse um simples resfriado. Suas narinas estavam sangrando, ao ver sua mão, Lucas entra e pânico, e sai correndo para o banheiro, que estava próximo de nos dois, eu o sigo, não entendendo nada. Quando abro a porta, Lucas chorava desesperadamente, lavando suas narinas, tentando fazer algum jeito delas pararem de sangra, porem, nada adiantava.

_Lucas, o que aconteceu com você? _ Perguntou com medo. Meus olhos estava cheios de lagrimas, preste zes a rolarem pelo meu corpo a qualquer momento. Lucas não me respondeu. Por um milagre, suas narinas pararam de sangrar. Ele limpou o sangue de suas mãos e seu rosto, e me abraçou forte.

_Promete que nunca mais vai me abandonar? – Pergunta Lucas, chorando.

_Sim, claro Lucas, eu te amo cara, nunca vou te abandona... – Seu abraço se forno mais forte, e minhas lagrimas escorreram juntas a dele, nos beijamos, para demonstrar o carinho que tínhamos um pelo o outro.

Depois de alguns minutos, ali no banheiro nos abraçando e demonstrando todo o carrinho que eu tinha por ele, saímos do Mc, discretamente, fazendo com que as pessoas não se percebem a nossa presença e nossos olhos inchados e vermelhos.

Saímos, fomos até o parque ecológico, que não fica longe do Mc. Durante o caminho tentava tirar respostas de Lucas do que avia acabado que acontecer, sabia que sangramento no nariz é normal, pois, acreditava que Lucas estava tento sangramento, constantemente, pois seu desespero foi apavorante.

_Não é nada lindo, é que eu não gosto de sangue – dizia Lucas a cada pergunta minha, sabia que ele estava mentindo.

_Quero que você procure um medico Lucas – solucionei.

_Douglas, eu já disse que é normal!

_Por que ficou tão em pânico?

_Eu já disse... Eu não gosto de sangue – Disse ele estacionando, um silencio nos domina- Olha... Se isso continuar eu vou procurar um medico, antes disso, está tudo bem.

_E quanto tempo você está com isso? – Perguntei.

_Ontem... – Mais uma vez percebi a mentira no ar.

_Lucas... Não minta pra mim – insisti, eu dava de durão, pois se Lucas soube-se o meu ponto fraco, faria tudo que ele quisesse.

_Ok – disse Lucas meio desapontado – Ah uma semana eu estou com isso.

_E por que você não contou para mim? – Perguntei. Não sabia se estava com raiva pela falta de confiança e consideração, ou preocupado de mais com seu estado.

_Olha, eu não queria preocupar você gatinho, você sabe que eu odeio deixar alguém preocupado. – Ficamos ali parados, em silencio, ainda dentro do carro. – Me perdoa, eu juro que eu procuro um medico essa semana, e te provo que não tenho nada de mais.

_Não é isso, estou magoado com você, pois você não teve consideração comigo. – Digo, uma coisa que eu odeio era discutir a relação, ainda mais com o Lucas, ele sempre tinha argumentos mais forte do que o meu.

_Me perdoa, eu sei que errei, não farei mais isso – Sua expressão mudou, parecia um cachorrinho abandonado, ele me tinha nas mãos, mas não sabia como me dominar. Fiquei sem jeito com aquela carinha que tinha acabara de fazer, tinha vontade de morder ele, entre outras coisas mais, porem, ali não era um lugar apropriado.

Estava morrendo de curiosidade de saber qual era o presente, pois, não iria ser cão cara de pau de perguntar qual era o meu presente, pois, iria parecer que estava interessado no presente e não nele, que não era verdade, por que eu tenho tudo que quero, na hora que quero; Bem quase tudo, pois amor não se compra.

Minha sogra me liga e pede para ele levar o carro para a casa, pois ela tinha uma novidade, peço para ele me deixar em casa, pois estava cansado da aula extra que tinha tido no sábado, e tinha trabalhos para fazer. Então, ele me leva até em casa. Acompanhado com um delicioso beijo na boca.

A tarde se passa, e eu passo ela no meio de livro para a prova que teria na segunda. A noite chega e tento ligar para o Lucas, ver se iríamos sair, vê se ele estava bem. Seu celular estava fora de área, o telefone da sua casa ninguém atendia. Acreditava que a tarde tinha sido excelente para ele e sua mãe. Por isso não fiquei preocupado. Amanha me encontraria com ele, matávamos a saudade, e nos saciava no requisito sexo.

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