quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cap XII

Passo a manha inteira tentando ligar para o Lucas, e sempre caixa postal e em casa ninguém atendia, deixei vários recados na caixa postal da casa e do celular, não sabia o que estava acontecendo. Minha preocupação era inevitável. Umas duas horas se passa, e eu fico na espera de noticias, quando meu celular toca, era o numero dele, que fez eu atender imediatamente.

_O que esta acontecendo amor? – disse, esperando sua voz no telefone, dominar os meus ouvidos como uma linda canção. Mas nada, pelo contrario, uma voz de mulher ecoou em meus ouvidos, era sua mãe, minha sogra. – O que esta acontecendo, por que não é o Lucas que esta me ligando? – Perguntei num tom desesperado.

_Calma Douglas, o Lucas está bem, ele só não pôde atender o seu celular.

_ Por quê? Está acontecendo com ele? – perguntei, cada minutos eu ficava mais nervoso.

_Lucas sentiu uma dor de cabeça muito forte ontem,e eu achei melhor levar ele para pó medico, tomou alguns medicamentos, e agora está melhor, passou a noite aqui, e hoje vai fazer alguns exames.

_Mas não descobriram o que ele tem? Como assim? Que médicos são esses? – Perguntava extremamente nervoso, quase chorando.

_Calma Douglas, ele está bem, não descobrimos o que tem ainda, porem, iremos descobrir, hoje ele vai passar por alguns exames.

_Eu quero falar com ele, ouvir a voz dele – Peço, desesperado.

_Não dá Douglas, ele está dormindo.

_Que hospital vocês estão? – Ela diz o nome do hospital – Esta bem, estou indo ai.

_Nã... – Essa foi a ultima palavra que tinha ouvira no telefone, talvez, ela iria falar um não, mas já era tarde, eu acabara de desligar o telefone na cara dela.

Peço para o Marcelo me levar até o hospital, como sempre.

Minutos depois já tinha chegado ao hospital destinado, e vou correndo até a recepção.

_Lucas... – falo o resto do seu nome, a secretaria digita no computador, em seguida fala o numero do ser quarto. Sem pensar, fui direto para o quarto onde Lucas estava. Encontro sua mãe no corredor, que vem na minha direção com os braços abertos. Dou-lhe um abraço nela e em seguida pergunto do Lucas.

_Lucas está aqui no quarto. – Entrei no quarto com tudo. Lucas estava dormindo, sento na poltrona ao lado, esperando ele acordar. Era ruim eu ver a pessoa amada, numa maca, com uma roupa de doente, com um cheiro horrível de hospital.

_O medico que atendeu ele, disse que ele está dormindo por causa dos remédios que o deram para tirar a dor de cabeça. – Disse minha sogra.

_Como aconteceu isso? – Pergunto passando minha mãe nas suas, sentindo a textura da sua mão.

_Era noite já, ele estava assistindo televisão quando começou uma dor muito forte na cabeça, foi repentino, ele começou a chorar e gemia de dor, fiquei totalmente preocupada.

_E os sangramentos? Pararam? – perguntei.

_Sangramentos?... Que sangramentos? – ela perguntou estranha.

_Ele não te contou? – ela balança a cabeça em uma forma negativa – Ele também não tinha contado para mim, bem, eu fiquei sabendo ontem, quando estávamos almoçando.

Percebi a preocupação no rosto de minha sogra.

_Por isso que ele sempre chegava a casa sem camiseta, e quando ia lavar suas roupas, tinha manchas vermelhas a maioria das vezes, não queria perguntar, pensei que fosse alguma coisa da faculdade, ou sei lá, nunca pensei que seria sangue... – Disse Sueli, ela estava muito aflita.

Estava segurando a mão de Lucas, quando ele a mexeu, e perguntou:

_Douglas, mãe, vocês estão ai? – Disse ele soltando minha mão a dele, para se despreguiçar, abriu seus lindos olhos, se levantando um pouco, quase sentando na cabeceira da cama.

_Lucas... – Disse o abraçando forte, o mais forte que pude, era bom sentir aquele abraço ainda, não o beijei, por mais que tinha vontade, não o beijei, tínhamos um pouco de receio nos beija na frente de Sueli, ela nunca tinha visto um beijo nosso, talvez, nunca tinha visto um beijo gay, então, achava melhor, poupar ela sobre isso, por mais que Lucas queria mostrar nosso beijo, eu sempre achava melhor não.

_Quando vou sair desse ambiente? – Perguntou Lucas, eu não saberia responder essa pergunta, porem, estava curioso como Lucas para saber quando iria poder sair com o meu namorado, transar mais com o meu namorado. Oops... Ter uma relação amorosa com o meu namorado.

_O medico disse que você vai ter que ficar em observação, durante três dias, seu dor de cabeça foi muito forte, totalmente anormal, ter uma dor de cabeça desse grau, então vai ter que ficar aqui mais três dias.

_Três dias? – perguntou Lucas um pouco surpreso, eu também, pois ficar três dias ser ter o Lucas normal comigo, era difícil para mim. – É muito tempo mãe.

_Sim Lucas, três dias, e eu sei que é muito tempo, mas passa rápido, você vai ver. Não vai nem perceber passar...

_Vai passar rápido Lucas, não se preocupe, e eu vou estar aqui com você todos os dias. – Disse para confortar o Lucas.

_Não quero você fique aqui no hospital, aqui tem muitas realidade, que pode de deixar chocado.

_Não se preocupe Lucas, eu ficarei aqui do seu lado sempre. Aproximei-me mais da cama, demonstrando o desejo que estaria sentindo por um beijo seu.

_Uhum... – Fez Sueli – Eu vou até a secretaria ver se os exames do Lucas serão feito hoje, e depois lanchar na cantina daqui do hospital.- Ela saio, e fechou a porta, mal fechou a porta, Lucas me puxou para cima dele, me beijando loucamente, matando toda a saudade, que era muita, apesar de nos vermos ontem.

Tinha criando uma independência muito grande por ele, acredito que ele por mim, ele me ligava todos os dias, eu ligava para ele toda hora, fazíamos o possível para nos vermos diariamente. Mas nem sempre era possível, ele confiava em mim e eu nele, mesmo eu sendo extremamente ciumento às vezes. Lógico, como todo casal, seja gay ou hetero, brigávamos, porem, era raro de acontecer.

_Nossa, eu num fogo Douglas – disse enquanto nos beijávamos.

_Lucas... Aqui não é Lucas, espere três dias, daí você mata a sua vontade. – Disse, quando um limite a sua mão, eu também estava com teso, mas não era hora, muito menos lugar para eu transar com ele. Beijamos-nos mais algumas vezes, quando decidi, sair de cima do Lucas, mesmo não querendo, pois qualquer hora, alguém iria chegar.

A noite chega, quando Sueli disse que precisava ir embora, que não podia faltar do trabalho.

_Eu vou ficar – disse. Se eu fosse, com quem Lucas iria ficar?

_Não, você te, aula amanha Douglas, - disse Lucas. Ele tinha falado como um macho, tinha fetiche por machos durões, Lucas dizendo assim, fez eu ficar com o pau duro na hora, mas me contive, iria ser muita falta de educação, apresentar o meu pau duro para Sueli.

_Mas você não pode ficar sozinho... – Argumentei.

_Lucas já é bem grandinho Douglas, e tem as enfermeiras, que sempre viram o ver.

_Olha amor – disse Lucas, abrindo a gaveta criada mudo que avia em sua cabeceira, tirando o livro que avia te dado. –Esqueci no carro, então, minha mãe foi buscar, eu vou ler o livro, assistir um pouco de TV, depois irei dormir, eu vou ficar bem, não e preocupe.

Depois de mais alguns minutos de conversa, tinha que ir, porque, se eu não fosse Lucas talvez fosse ficar magoado comigo. Fui até ele e deu um selinho em seus lábios.

Despedi-me dele, então, segui para a casa, Sueli estava me levando.Quando começamos a conversar sobre a minha relação com o Lucas.

­_Hoje eu tive à prova Douglas.

_Prova? Que prova? – perguntei.

_Você realmente demonstra que ama o Lucas. – Disse Sueli.

_Eu só não demonstro, como eu o amo. – Disse eu. Ok foi um tom meio ignorante, mas não cai na real, que avisa sido ignorante com ela – Mas porque você diz isso?

_Olha que domingo maravilhoso, esse domingo estava perfeito pata jovens como você se divertir, e você ficou a tarde inteira com o Lucas, dando sempre apoio, e afeto que ele precisava. – Fiquei em silencio, mas não me arrepende de ter ficado a tarde inteira do lado do Lucas. Eu o amava, e ainda amo, e isso não vão mudar tão cedo.

_Eu amo ele muito Sueli, se for preciso darei a minha vida para ele. Farei de tudo para ele. – Ficamos sem silencio, quando chego em casa, ela para na portaria, e agradeço a carona que avia me dado.

_Lembre-se Sueli, eu estou disposto por tudo para ter o Lucas aqui de novo comigo. – Ela somente acena com a cabeça, e fui para casa.

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