quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cap XVII

Faltava apenas uma semana para o natal. Lucas aparentemente estava bem, porem, eu sei que por dentro ele estava morrendo de pouco a pouco, tudo por causa da morfética leucemia. Minha relação com ele estava cada dia melhor, e nos dois, juntos lutávamos para poder o salvar a sua vida. Lucas continuava com a quimioterapia, eu o acompanhei em algumas vezes, ele fazia a quimioterapia na Unicamp, conseqüentemente existia um laboratório de anatomia e aulas de medicina no hospital.

Em uma das sessões do tratamento do Lucas, que eu conheci Renan, um estudando de medicina, hoje já formado. Graças a ele eu entrei no laboratório de anatomia humana, mas não vou entrar em detalhes aqui, se não posso escrever um documentário em vez da minha vida.

Eu e Lucas iríamos passar o natal com a minha família, enquanto sua mãe iria para o Rio com o seu novo namorado, o José, ele tinha uns 50 anos, bem de vida, talvez era banqueiro, conheceu a minha sogra num forro.

Na semana no natal, meu pai, meu deu uma carta, com um sorriso no rosto. Era uma carta do Rotary Club da Inglaterra. Imediatamente o abri, e o li, deste 7 anos fazendo inglês, falava fluentemente, apesar de não gostar nem um pouco.

“Caro Sr. Lucas

É com o prazer de anunciar que, foi encontrado um doador de medula óssea, compatível com o seu, aqui na cidade de Londres, Inglaterra. Estamos felizes de poder te ajudar, e salvar a sua vida.

A medula estava no hospital da Unicamp, localizado em Campinas, Brasil.Favor entrar em contato com o hospital para saber mais informações.

Com muito carinho.

Rotary Club da Inglaterra”

Depois de ler a carta, e reler, finalmente tinha entendido que Lucas iria se salvar, iria se curar.Abracei o meu pai com todas as forças que avia de felicidade, não contendo de escorrer lagrimas dos meus olhos, lagrimas de felicidade. No mesmo dia, entrei em contato com o hospital, para ver se a medula do Lucas já avia chegada. Sem sucesso, a medula, ainda não avia chegado, mas iria vir, isso era certeza. Iria deixar para mostrar a carta para o Lucas no natal, podia ser o melhor presente de toda a sua vida.

24 de dezembro de 208

Véspera de natal, minha família já estava toda em casa de noite, esse ano iríamos passar o natal de azul. É uma tradição da família passar o natal de cada ano com cada cor, e sempre cores vivas, minha vó dizia que as cores fazia a sorte da pessoa. Eu nunca acreditei nisso, mas era uma tradição, e eu não podia quebrar essa corrente.

Esperava ansioso pela sua chegada. Meus parentes todos já dentro de casa, na sala de jantar, meus primos corriam da sala para o quintal, meus tios conversavam com o meu pai, com copo de vinho da mão, enquanto as mulheres da família da família bebiam chapam, meus primos adolescente, sempre como crianças, estavam no meu quarto jogando vídeo game, enquanto minhas primas fofocavam no mesmo ambiente. Eu esperava a chegada de Lucas no portão de casa, já avia avisado aos seguranças que Lucas iria em casa, não precisando que eles liga-se no interfone de casa, afinal eu não queria que todos soubessem que Lucas já avia chegado.

Reconheço seu carro de longe, ele para o carro na frente da minha casa, desce, vestido uma camisa pólo azul marinho, calças jeans, e uma blusa nas costas. Na minha família, natal pode passar com qualquer roupa, que seja bonita, e mostra aparência seria, mas, Ano novo, era lei passar com terno e gravata.

As ruas do condomínio estava totalmente fazia, ele vem em direção a mim e me dá um delicioso beijo, minha língua passa por todos os cantos da sua boca, tirando o gosto o tridente que estava deixo da sua língua.

_Eu tenho um presente para você Lucas... – Disse tirando a carta do meu bolso e o entregando, lógico que não era o meu presente, pois eu tinha comprado algo a mais para ele, a coletânea de DVD’s do seriado Smallville, Lucas era viciado naquilo.

Ele o abriu, e começou a ler, percebi que seus olhos começaram a encher de lagrimas, que começaram a rolar pelo seu rosto, não me contive, e chorava junto com ele. Ele me abraça forte, e me beija, cheio de ternura, cheio de amor, um beijo que nunca tinha dado em ninguém.

_Eu vou ser curado – disse ele entro soluções, eu me arrepiava de saber mais uma vez que Lucas iria ser curado. Ali permanecemos, até 23:55, quando a minha mãe nos chamou para entrar em casa, pois iria começar a celebração.

6 Dias se passa e já era véspera de ano novo, desta vez, iríamos passar a véspera na casa da minha vó, que fica em Elias Fausto, aonde eu fui criado até os meus 5 anos de idade, conheço bastante pessoas de lá, e tenho vários colegas, porem, nem um sabe de mim, pelo menos até agora. Lucas e eu nos acabávamos na comida japonesa que estava na mesa, do lado de fora da casa, estava calor, mas nos com o terno e a gravata, contava os minutos para passar logo 00:00, e eu sair daquela roupa infernal, e ir para a praça do centro, aonde estava tendo trio-eletrico. Elias Fausto sempre foi uma cidade pequena, no seu Maximo 12 mil habitantes, a economia aqui é a roça, é a típica cidade de velho, não tem movimento, não tinha perigo, até construir um bairro chamado carimã. Mas isso não vem ao caso, nunca fui lá mesmo, e não corro risco também.

Era 00:15, quando eu e Lucas estávamos trancado no quarto, da minha vó, trocando de roupa para ir para a praça dançar um pouco, foi quando aconteceu o primeiro beijo do ano de 2009. Lembro-me que nos estávamos de apenas meia e cueca Box, ele com uma Box cinza e eu com uma Box azul, ele me agarra e me beija. Um beijo quente, que me deixa de pau duro na hora, pena que não poderíamos transa ali, pois, se não iria me lambuzar com ele lá.Colocamos bermuda e camiseta, tênis e subimos para a praça, aonde dançamos a noite inteira, junto com meus colegas, matei a saudade das minhas amigas, e senti falta das férias que passava na casa da minha vó, aonde todos os dias era dia de festa, com os amigos.

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